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quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Fiscalização aplica multas no Gonzaga

  • Fiscalização aplica multas no Gonzaga Atualizado em: 28 nov 2017 às 10h
  • Cinco multas e onze intimações. Este foi o resultado da ação dos fiscais da Secretaria de Meio Ambiente (Semam), na tarde desta terça-feira (28), na região do Gonzaga.  
    O objetivo foi o cumprimento da lei Recicla Santos (952/2016), que redefiniu as regras para o descarte de resíduos na Cidade.
    Todas as multas e intimações foram por descarte incorreto de recicláveis em via pública e fora do dia da Coleta Seletiva, que no Gonzaga acontece quatro vezes por semana, às quartas, quintas, sextas e sábados.  
    As multas aplicadas foram de R$ 1 mil para cada um dos cinco infratores. Os intimados têm prazo entre 8 a 30 dias para se adequarem à legislação, sob pena de novas sanções.  
    O trabalho da fiscalização, que contou com apoio da Guarda Municipal, vai se repetir em todos os bairros da Cidade. No total, a Semam já emitiu 27 intimações desde o último dia 22.

Reunião decide aprofundar pesquisas sobre drogas ilícitas e medicamentos na zona costeira

Reunião decide aprofundar pesquisas sobre drogas ilícitas e medicamentos na zona costeira
Integrantes de Cetesb, Sabes, prefeitura e pessoas envolvidas em pesquisas sentadas em torno de uma mesa. #pracegover
Em reunião realizada na manhã desta terça-feira (28) na Secretaria de Meio Ambiente de Santos, representantes da Sabesp e Cetesb decidiram aprofundar os estudos sobre a pesquisa que apontou concentrações de drogas ilícitas e medicamentos na zona costeira.
Tanto a Sabesp como os representantes da Cetesb afirmaram não existir qualquer risco para os banhistas, o que também foi salientado pelo pesquisador Camilo Dias Seabra Pereira (Unisanta/Unifesp), um dos principais autores do estudo Ocorrência de produtos farmacêuticos e de cocaína em uma zona costeira brasileira, também presente ao encontro.
Camilo ratificou a informação de que as análises da água do mar foram feitas a mais de 4 km da costa, nas proximidades da área de descarte do emissário submarino. “Não há qualquer relação com as praias”, afirmou.
 O próximo passo é o envio dos estudos para os dois órgãos estaduais, assim como detalhes da metodologia empregada nas análises. A Secretaria de Meio Ambiente, por sua vez, acompanhará o trabalho e intensificará as ações de educação ambiental em relação ao descarte correto de medicamentos, que deve ser feito em toda rede pública e privada de saúde.
Foto: Susan Hortas

Campanha arrecada duas toneladas de eletrônicos no primeiro dia

  • Campanha arrecada duas toneladas de eletrônicos no primeiro dia
  • Duas toneladas de equipamentos eletrônicos recolhidos, a maior parte televisões, foi o balanço da segunda-feira (27) da Campanha de Recolhimento de Lixo Eletrônico, desenvolvida pela Fundação Settaport em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente (Semam).
    O objetivo é intensificar ações de coleta que já acontecem durante o ano. Nesta terça-feira (28), três caminhões e uma van circulam pelo Saboó, Chico de Paula, Santa Maria, Caneleira, São Jorge, Bom Retiro, Areia Branca e Rádio Clube.
    Geralmente, o Settaport registra 12 agendamentos diários. Para esta terça, já foram realizados 60.
    Já na quarta (29), será a vez de Centro, Valongo, Monte Serrat, Vila Mathias, Paquetá, Vila Nova, Encruzilhada, Jabaquara, Vila Belmiro, Marapé e Campo Grande.
    Quem quiser se desfazer de um equipamento, basta solicitar a retirada pelo telefone 3221-2546 (horário comercial).
    Além disso, permanece até sexta-feira (1º), das 9h às 17h, um estande na Praça Mauá (Centro Histórico), onde é possível descartar televisores, impressoras, monitores, peças e acessórios de computador, aparelhos de DVD, rádios, celulares e eletrodomésticos. Neste local também está exposto o Museu do Eletrônico, com equipamentos da década de 1950 em diante.
    O cronograma de recolhimento da campanha e pontos fixos para descarte podem ser conferidos aqui. Durante todo o ano, o lixo eletrônico também pode ser levado pela população para ecopontos, cujos endereços podem ser conferidos aqui.
    Fotos: Rogério Bomfim

Remédios vencidos devem ser descartados em unidades de saúde e farmácias

  • Remédios vencidos devem ser descartados em unidades de saúde e farmácias
  • Sabe aquele remédio guardado no fundo da sua gaveta com a validade vencida?
    Obviamente, consumi-lo pode ser prejudicial à saúde. Mas é preciso estar atento porque ele não pode ser descartado no lixo comum ou com os produtos recicláveis. Medicamentos são fabricados com substâncias químicas que, caso sejam descartadas indevidamente, podem chegar ao meio ambiente e contaminar, por exemplo, a água que bebemos ou os animais que dela dependem, como peixes.
    Há ainda o risco de, no lixo doméstico, os remédios vencidos serem consumidos por terceiros, o que pode trazer consequências imprevisíveis à saúde. O descarte deste tipo de produto está previsto na Logística reversa.
    Em Santos, conforme a legislação municipal (com base na Política Nacional de Resíduos Sólidos), todas as unidades da rede pública de saúde, hospitais e farmácias devem receber os medicamentos descartados para que, posteriormente, sejam incinerados (endereços das unidades municipais podem ser conferidos aqui.
    Multas
    Caso algum munícipe seja flagrado descartando irregularmente um remédio, estará sujeito a multas a partir de R$ 1 mil, punições que também podem ser aplicadas aos estabelecimentos que se recusarem a receber estes produtos. Denúncias podem ser passadas à Ouvidoria, pelo telefone 0800-112056, e-mail ou pessoalmente das 8h às 18h, na Praça Mauá s/nº, térreo, Centro.
    A Secretaria de Saúde tem um grupo de trabalho para tratar das condições de armazenamento, dispensa e acesso a medicamentos na rede municipal. Integrado por membros da pasta e Conselho Regional de Farmácia, o objetivo do grupo é mapear problemas e propor soluções no setor.
    Foto: Francisco Arrais
  • Logística Reversa

    A logística reversa engloba diferentes atores sociais na responsabilização da destinação ambientalmente adequada dos resíduos sólidos. Gera obrigações, especialmente do setor empresarial, de realizar o recolhimento de produtos e embalagens pós-consumo, assim como reassegurar seu reaproveitamento no mesmo ciclo produtivo ou garantir sua inserção em outros ciclos produtivos.

    A partir da PNRS, o sistema de logística reversa se tornou obrigatório para as seguintes cadeias:

    • Agrotóxicos, seus resíduos e embalagens;

    • Pilhas e baterias;

    • Pneus;

    • Óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;

    • Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista;

    • Produtos eletroeletrônicos e seus componentes;

    • Produtos comercializados em embalagens plásticas, metálicas ou de vidro.



    Visite a página do Comitê Orientador de Logística Reversa

domingo, 26 de novembro de 2017

Litoral de SP tem 100 vezes mais cocaína no mar do que a costa dos EUA



Litoral de SP tem 100 vezes mais cocaína no mar do que a costa dos EUA

Novos dados de pesquisa mostram ainda que concentração da droga na baía de Santos está prejudicando a reprodução e o crescimento dos animais.

Por José Claudio Pimentel, G1 Santos



24/11/2017 05h19

Os mais recentes resultados de uma pesquisa que estuda a presença de cocaína e de produtos farmacêuticos na baía de Santos, no litoral de São Paulo, indicaram que essas substâncias prejudicam a reprodução de animais. A Autoridade ambiental do Estado solicitou, nesta quinta-feira (23), detalhes do trabalho que foi divulgado pelo G1. De acordo com os pesquisadores, a quantidade de cocaína encontrada é 100 vezes maior do que a achada no litoral dos EUA.

A pesquisa foi iniciada em 2014 com o objetivo de identificar a presença de fármacos na água em uma região próxima de onde é despejado o esgoto doméstico, previamente tratado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Mas entorpecentes também foram encontrados dissolvidos. A droga se acumula por conta da urina de usuários de drogas e, atualmente, não há um tratamento específico de esgoto para essas substâncias.

O trabalho é coordenado pelo professor doutor Camilo Seabra Pereira, com pesquisadores da Universidade Santa Cecília (Unisanta) e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A coleta da água ocorre rotineiramente entre 3,5 e 4,5 quilômetros da costa, ao centro da baía de Santos, e em uma área de navegação.


Coleta de água ocorre no meio do baía de Santos, SP, desde 2014 (Foto: Divulgação)

Os resultados desse estudo inicial, que se transformou em um artigo científico no último mês, comprovou que o contato dessas substâncias impacta na reprodução e no crescimento de moluscos. "Alguns processos são desregulados e nós conseguimos comprovar isso, confirmando o impacto pelo descarte", diz.

O despejo desses materiais no mar, segundo o pesquisador, ocorre pois o tratamento do esgoto foca em retirar materiais sólidos e micro-organismos. "Para na etapa de pré-condicionante, pois no Brasil é assim. Os fármacos e as drogas não são considerados contaminantes, então não são detectados no processo".

Segundo Seabra, a quantidade de cocaína no mar de Santos chega a ser 100 vezes maior daquela constatada na baía de São Francisco, nos Estados Unidos. "Isso acontece em razão do tratamento do esgoto, que chega a uma terceira fase [nos EUA], onde há uma maior descontaminação do material antes de chegar ao oceano".

Mexilhão aberto para retirada de órgãos para análises químicas e bioquímicas (Foto: Luciana Guimarães/Arquivo Pessoal)



O pesquisador afirma que o estudo é inédito na costa brasileira, que deve registrar situações semelhantes fora do litoral paulista. "Em todo o lugar que tiver grande concentrações urbanas e emissário de esgoto, os indicativos devem ser semelhantes, o que nos alerta para a necessidade de um sistema de tratamento novo de resíduos".

Camilo explica ainda que os fármacos e os entorpecentes ilícitos são considerados "contaminantes emergentes" e, por isso, também não estão indicados no protocolo seguido pelas agências sanitárias brasileiras. "Mas nos Estados Unidos e nos países da Europa, já ocorre a descontaminação desde 2015", afirma.

Diante nos novos resultados, divulgados na quarta-feira (23), a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) informou que solicitou formalmente uma cópia dos estudos para também investigar o que acontece nessa região. A estatal é responsável por monitorar a balneabilidade das praias paulistas.


O professor afirma que os banhistas devem ficar despreocupados, uma vez que não foram encontrados concentração dessas substâncias em praias. "Mas uma nova fase do estudo, previsto para acontecer no início de 2018, vai verificar se o consumo desses animais contaminados prejudica de alguma forma as pessoas".

O estudo, que é financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapesp), prevê que no próximo ano também sejam coletados animais marinhos para análise. Até dezembro, pelo menos, os trabalhos concentram-se na coleta de amostras de água em diversas profundidade na baía de Santos.

Por meio de nota, a Sabesp confirmou que fármacos e entorpecentes não são removidos no tratamento de esgoto, conforme dispõe a legislação brasileira. "A cidade de Santos possui padrão europeu de saneamento e está entre as quatro melhores do país no setor, segundo Instituto Trata Brasil".


Estudo aponta contaminação por cocaína no mar do litoral de SP

Estudo aponta contaminação por cocaína no mar do litoral de SP



Área contaminada, na baía de Santos (Foto: Luciana Guimarães/Arquivo Pessoal)

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Universidade Santa Cecília (Unisanta) apontou altas concentrações de produtos
farmacêuticos e de cocaína na Baía de Santos, no litoral de São Paulo. No laboratório, já foram comprovados os danos que as substâncias trazem ao ambiente marinho. Agora, os pesquisadores buscam aprofundar mais esse estudo sobre as concentrações de drogas ilícitas nesse ecossistema e seus reais danos.

A pesquisa foi coordenada por Camilo Seabra Pereira, ecotoxicologista e professor do curso de mestrado em Ecologia da Unisanta. O grupo é também composto pelos pesquisadores Luciane Maranho, Fernando Cortez, Fabio Pusceddu, Aldo Santos, Daniel Ribeiro, Augusto Cesar e Luciana Guimarães.

Em 2014, os pesquisadores iniciaram o monitoramento na baía de Santos e observaram a presença de cocaína e fármacos concentrados em determinadas áreas. Por conta disso, atualmente são feitas coletas da água a cerca de 4,5 km da costa brasileira, justamente na área que sofre uma influência do estuário de Santos e São Vicente, principalmente, do esgoto doméstico das cidades.

Segundo o professor-doutor Camilo Seabra, da Unifesp, tanto a cocaína como as substâncias encontradas na urina estão presente durante todo o ano na água. Eles encontraram a cocaína tanto na forma pura como também metabólica, quando a droga é transformada pelo usuário. Os principais responsáveis pelo aporte das drogas no ambiente marinho são os efluentes domésticos.

“Em todas as estações encontramos tanto a cocaína quanto metabólicos. As maiores concentrações foram no carnaval de 2014. As quantidades de cocaína na água já estão próximas das que causam efeitos em organismo marinhos, que é na ordem de 200 a 2.000 nanogramas por litro, ou seja, para cada 1 litro de água, são 500 nanogramas de cocaína”, explica Seabra.



Experimento em laboratório expondo mexilhões a quantidades de drogas (Foto: Luciana Guimarães/Arquivo Pessoal)

A partir dos primeiros estudos que comprovaram essas substâncias no mar, os pesquisadores começaram a se aprofundar no tema e a estudar quais os efeitos biológicos e o risco ambiental das drogas nos ambientes costeiros. Eles fizeram a coleta e a quantificação da cocaína em laboratório, assim como a avaliação da toxicidade aguda e crônica das drogas em mexilhões.

“A gente fez um experimento com mexilhões conhecidos como perna-perna. Fizemos uma exposição utilizando drogas durante uma semana. Ele apresentou problemas nas células e no DNA. Esses animais tem a capacidade de absorver a substância. A gente usa, em média, de 50 a 100 mariscos. Todos apresentaram problemas”, afirmou o professor.
O estudo é financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo e o monitoramento e análise das amostras segue até 2018. Os pesquisadores partem do princípio de que a cocaína se torna um contaminante ambiental neste cenário. O local onde as amostras são coletadas fica longe da área de banhistas. A vida marinha, neste caso, é a mais afetada com esses poluentes. Por conta do consumo, os seres-humanos também podem estar em risco.

“Tem uma contaminação ambiental da água. Tem um estudo de sedimento que encontrou essas substâncias também no fundo do mar. Nesses locais, o risco é com a vida marinha. Ali temos peixes, crustáceos, moluscos, animais comestíveis. Esse é o próximo estado do estudo. A partir do verão, vamos começar a estudar os animais, de dezembro a fevereiro. Esses animais estão no defeso. Vamos esperar para começar a fazer o trabalho”, finaliza Seabra.



Mexilhão aberto para retirada de órgãos para análises químicas e bioquímicas. (Foto: Luciana Guimarães/Arquivo Pessoal)

Fonte: G1

Tratamento de esgotos - Sabesp

Tratamento de esgotos - Sabesp


O tratamento de esgotos consiste na remoção de poluentes e o método a ser utilizado depende das características físicas, químicas e biológicas.
Na Região Metropolitana de São Paulo, o método utilizado nas grandes estações de tratamento é por lodos ativados, onde há uma fase líquida e outra sólida.
O método, desenvolvido na Inglaterra em 1914, é amplamente utilizado para tratamento de esgotos domésticos e industriais. O trabalho consiste num sistema no qual uma massa biológica cresce, forma flocos e é continuamente recirculada e colocada em contato com a matéria orgânica sempre com a presença de oxigênio (aeróbio).
O processo é estritamente biológico e aeróbio, no qual o esgoto bruto e o lodo ativado são misturados, agitados e aerados em unidades conhecidas como tanques de aeração. Após este procedimento, o lodo é enviado para o decantador secundário, onde a parte sólida é separada do esgoto tratado. O lodo sedimentado retorna ao tanque de aeração ou é retirado para tratamento específico.

No Interior, além das estações convencionais a Sabesp dispõe de lagoas de tratamento. Já no Litoral, as instalações adotam o método de lodos ativados e em algumas cidades há emissários submarino para lançar os esgotos tratados no mar.
Saiba como funciona o processo de tratamento de esgotos:
Fase líquida
Fase sólida
Versões em PDF
Fonte: Sabesp


Especialista diz que cocaína no mar em SP pode contaminar as pessoas

Especialista diz que cocaína no mar em SP pode contaminar as pessoas

Consultor afirma que ser humano é impactado. Autoridade ambiental de São Paulo iniciou avaliação de estudo e prefeitura convocou reunião com órgãos.

Por G1 Santos
25/11/2017 06h15

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Assista ao vídeo TV Tribuna
Tratamento de esgoto é questionado por consultor ambiental



A cocaína e as substâncias de remédios encontradas na baía de Santos, no litoral de São Paulo, podem contaminar e prejudicar a saúde das pessoas. A afirmação é do consultor ambiental Élio Lopes, que critica o tratamento de esgoto na cidade. A autoridade ambiental do Estado iniciou, nesta sexta-feira (24), uma investigação sobre o caso.

Pesquisadores da Universidade Santa Cecília (Unisanta) e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) identificaram as substâncias durante coletas para um estudo realizado desde 2014. Acadêmicos já verificaram, também, que elas prejudicam a reprodução e o crescimento de animais marinhos que vivem nessa região.

Em dados comparativos, ainda conforme o coordenador da pesquisa, o professor doutor Camilo Seabra Pereira, a quantidade de cocaína encontrada na água da baía de Santos chega a ser entre 10 e 100 vezes maior que a registrada na baía de São Francisco, nos Estados Unidos. Os dados surpreenderam as autoridades.


Pesquisador Camilo Seabra identificou cocaína dissolvida no mar do litoral de SP (Foto: Carlos Abelha/G1)

"Os peixes acabam se contaminando, não só com cocaína, como com metais pesados, e isso acaba sendo transferido para o ser humano, que é o último elo dessa cadeia alimentar", afirmou Élio Lopes. O consultor é professor universitário e também já trabalhou em órgãos públicos relacionados ao meio ambiente.

Segundo ele, a causa do problema é o tratamento do esgoto. "O que a Sabesp diz que faz não é considerado um tratamento, é apenas uma estação de pré-condicionamento, onde são feitas as remoções do material em suspensão, que são os resíduos para evitar problemas operacionais, tipo entupimento de bombas".

Diante da situação, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) informou que iniciou uma avaliação do estudo realizado pelos pesquisadores e que já resultaram em artigos científicos. Em um comunicado, o órgão informou que inicialmente não foram detectados riscos para os banhistas dessa região.


Pesquisadores de duas instituições analisam a água da baía de Santos, SP (Foto: Divulgação)

"Embora nas concentrações normalmente encontradas não sejam evidenciados efeitos na saúde humana, existem estudos para avaliar eventuais efeitos crônicos desses produtos, inclusive para a fauna aquática, como peixes, crustáceos e moluscos", afirmou, por meio de uma nota enviada à imprensa.

A Secretaria de Meio Ambiente de Santos também informou que convocou uma reunião para terça-feira (28) para discutir a questão. "Infelizmente, até áreas remotas como a Antártica já registram a presença dessas substâncias. Trata-se de um desafio mundial que queremos enfrentar”, disse o chefe da Pasta, Marcos Libório.

Por meio de nota, a Sabesp confirmou que fármacos e entorpecentes não são removidos no tratamento de esgoto, conforme dispõe a legislação brasileira. "A cidade de Santos possui padrão europeu de saneamento e está entre as quatro melhores do país no setor, segundo Instituto Trata Brasil", informou em nota.


Coleta de água ocorre no meio do baía de Santos, SP, desde 2014 (Foto: Divulgação)

Santos realiza Semana do Resíduo Eletrônico

Santos realiza Semana do Resíduo Eletrônico

A coleta em domicílio ou comércio pode ser agendada pelo telefone



Campanha segue até o dia 1º de dezembro
(Foto:  Rogério Bomfim/Arquivo)

A Secretaria de Meio Ambiente (Semam) realiza, entre segunda (27) e 1º de dezembro, a primeira Semana do Resíduo Eletrônico de Santos.

Vários pontos de entrega voluntária (PEV’s) estarão à disposição da população e empresas para que entreguem televisores, monitores, computadores, teclados, mouses, peças, cabos, rádios, celulares, carregadores, aparelhos de som, eletrodomésticos, entre outros materiais que caracterizam lixo eletrônico (exceto tonners de impressão e lâmpadas, que devem ser entregues nos próprios revendedores).

A coleta em domicílio ou comércio pode ser agendada pelo telefone da Fundação Settaport (3221-2546 – horário comercial), parceiro na iniciativa.

O calendário de recolhimento nos bairros pode ser conferido aqui.

PRAÇA
Um dos PEV’s ficará na Praça Mauá, sempre das 9h às 17h, junto com um minimuseu de relíquias eletroeletrônicas. O descarte também poderá ser feito no Aquário, Orquidário e Jardim Botânico Chico Mendes entre outros pontos (confira a lista completa abaixo).

O descarte correto de resíduos eletroeletrônicos permite reciclar a maior parte dos componentes, além de recuperar equipamentos. Parte deles, inclusive, é vendida em bazares mensais.

Atualmente, a Fundação Settaport mantém oito salas de inclusão digital, todas equipadas com computadores descartados pela população e reaproveitados pela sua equipe de informática. Durante todo o ano, o lixo eletrônico também pode ser levado para a população em ecopontos, cujos endereços podem ser conferidos aqui.

O coordenador de Políticas Ambientais da Semam, Marcus Fernandes, afirmou que a Semana do Resíduo Eletrônico vai justamente ao encontro do espírito do Recicla Santos, lei complementar 952 que privilegia a reciclagem, economiza recursos, reduz o desperdício altera regras da coleta de lixo e cuja fiscalização começou nesta segunda-feira (22).


Confira os pontos de entrega da Semana do Resíduo Eletrônico

  • - Praça Mauá  
  • - Aquário, Ponta da Praia  
  • - Orquidário, - José Menino
  • - Jardim Botânico Chico Mendes, Bom Retiro
  •  Estação da Cidadania – Av. Ana Costa, 340, Campo Grande
  •  Centro de Reciclagem de Lixo Eletrônico Fundação Settaport - Av. Conselheiro Nébias, 85, Paquetá
  • - OAB - Praça José Bonifácio, 49, Centro
  • - Escola Olívia Fernandes - Praça Fernando Prestes s/nº, Embaré
  • - Escola Leonor Mendes de Barros - Praça Fernandes Pacheco s/nº, Gonzaga
  •  - Fatec - Av. Bartolomeu de Gusmão, 110, Aparecida
  • - Sindicato dos Condomínios Prediais do Litoral Paulista (Sicon) – Av. Conselheiro Nébias, 472, Encruzilhada.
Fonte: A Tribuna

O Antagonista entrevista Ricardo Felício Íntegra: “Aquecimento global é fraude”

               

O Antagonista entrevista Ricardo Felício
Íntegra: “Aquecimento global é fraude”
Publicado em 11 de  jun de 2017
Assista à íntegra da entrevista de Felipe Moura Brasil com o climatologista Ricardo Felício

O professor da USP com doutorado em Antártida desconstrói supostos consensos sobre temas como “Aquecimento Global”, “mudanças climáticas”, “efeito estufa” e Acordo de Paris sobre o “clima”, além de comentar as recentes posições dos EUA e do Brasil em relação a este último.



sábado, 25 de novembro de 2017

Apresentações e Passeios UATI 2.017

Apresentações e Passeios UATI 2.017

UNIFESP B.S. - UATI 2.017

Apresentamos coleção de vídeos dos eventos da UATI - Unifesp B.S., em 2.017.

Foram vários, com participação e envolvimento de todos os participantes.

Experiências e relacionamentos foram conquistados no decorrer do ano.

Contamos sobretudo com o apoio dos jovens estagiários, Carlos, Beatriz e Isabella, sempre dispostos a nos auxiliar, e até nos colocar em nosso devido lugar.

A Elizabeth ( Beth ), sempre firme, conduzindo todos os trabalhos, com sua dedicação e amor ao ensino e aos alunos.

A Rosilda, nossa coordenadora, que sempre esteve acompanhando e dirigindo, com sua experiência e capacidade e muita articulação.

Aos professores voluntários, que nos ofereceram seu tempo, para, com seus conhecimentos teóricos, pedagógicos e práticos, nos capacitar com seus ensinamentos profundos e específicos.

Aos alunos e companheiros, a gratidão, de cuja convivência nos fortaleceu e rejuvenesceu, no decorrer do ano!

Enfim, 2.017, foi um ano sensacional!!!

2.018, Nós estamos chegando!!!

















            Vídeo original do trabalho para apresentação na classe - Brincadeiras





Confraternização 2.017 - Alongue-se



















Santos Export - Notícias de A Tribuna


Santos Export - Notícias de A Tribuna

Conheça o Porto de Gante, na Bélgica, o terceiro maior do país

Conheça o Porto de Gante, na Bélgica, o terceiro maior do país





Gante é primeira parada da comitiva do Santos Export
Porto belga investe em novo cais e mudança da matriz logística


Antuérpia, sede do principal porto belga: comitiva visitará três complexos (Foto: Vanessa Rodrigues/AT)

Empresários e autoridades do Porto de Santos começam nesta quarta-feira (27) a série de visitas aos principais portos da Bélgica. Eles vão conhecer as operações e os planos de crescimento de Gante, complexo conhecido por sua rede de acessos rodoviário, ferroviário e fluvial, e se reunir com executivos de empresas locais e representantes da administração portuária.

Na quinta-feira (28), o grupo se reúne com o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, e sua comitiva e seguem para Antuérpia, o principal porto do país e o segundo da Europa.

A agenda na Bélgica prossegue até sexta-feira (29), quando será visitado Zeebrugge, na cidade de Brugge. Nesses três dias, a delegação brasileira irá estudar os projetos de desenvolvimento dos complexos portuários belgas, as estratégias para a atração de novos negócios e planos de sustentabilidade. 

O grupo terá encontros com diretores das autoridades portuárias e órgãos de qualificação profissional e empresários de terminais e do setor logístico.

A viagem aos portos belgas completa a programação da 15ª edição do Santos Export – Fórum Internacional para a Expansão do Porto de Santos, promovido nos últimos dias 11 e 12, em Santos, pelo Grupo Tribuna e pela Una Marketing de Eventos.

O evento, um dos principais seminários portuários do País, reúne especialistas e representantes de órgãos públicos e da iniciativa privada para debater as estratégias de desenvolvimento do cais santista. 

O Santos Export, há 12 anos, encerra as atividades da respectiva edição com uma visita técnica a complexos marítimos de destaque no mundo. A comitiva já foi recebida em portos dos Estados Unidos, Canadá, Panamá, Espanha, Franca, Reino Unido, Holanda, Alemanha, Dinamarca, Itália, Emirados Árabes Unidos e China.

Nesta quarta, em Gante, o grupo se encontrará com dirigentes da autoridade portuária e representantes da comunidade do complexo. Em seguida, haverá uma visita às instalações marítimas.

Localizado no norte do País, Gante, o segundo maior porto da Bélgica, conta com um canal de navegação de 32 quilômetros (17 deles nos Países Baixos), o Ghent-Terneuzen, que o liga ao Mar do Norte. 

A via marítima permite o acesso de, no máximo, navios Panamax (com comprimento de até 265 metros, 37 metros de largura e calado de 12,5 metros). Mas, atualmente, é alvo de estudos para ampliar suas dimensões, de modo a permitir a escala de embarcações maiores.

Complementando o canal, ele conta com rede logística com rodovias, ferrovias, rios e dutos que ligam seus terminais à maior parte da Europa.

O complexo conta com uma área de 47 quilômetros quadrados. Em seu interior, há cinco docas com 28 km de cais, malha rodoviária de 130 km e ferroviária de 212 km.

No ano passado, operou 51 milhões de toneladas, 9,76% a mais do que em 2015. Entre suas principais cargas, estão automóveis, produtos siderúrgicos, celulose e biomassa.
O Brasil é seu terceiro maior parceiro comercial, atrás da Rússia e do Canadá.


Comitiva do Santos Export visita o porto de Gante nesta quarta-feira (Foto: Vanessa Rodrigues/AT)

Novo cais
Atualmente o complexo está expandindo sua infraestrutura com a construção de novo cais. O porto busca modificar sua matriz de transporte, reduzindo o papel do modal rodoviário, que hoje é responsável por 40% das mercadorias movimentadas, em prol das ferrovias, que respondem por 10% – as hidrovias tem uma participação de 50%.

Esses projetos são coordenados pela autoridade portuária, uma empresa autônoma pública controlada pela Prefeitura de Gante.

Referência Mundial 
A escolha da Bélgica este ano é estratégica, especialmente diante dos desafios vividos por Santos e pelos demais portos brasileiros para melhorar seus acessos logísticos e otimizar os modelos de gestão, questões já enfrentadas e superadas no país europeu. 

Antuérpia, Gante e Zeebrugge são referências por suas redes de transporte, plenos de integração com as comunidades locais, projetos de qualificação profissional e por seus formatos administrativos - cada um deles é gerido por uma empresa pública autônoma controlada por sua respectiva cidade. 

Entre os participantes da comitiva santista, estão diretores de terminais de contêineres (Brasil Terminal Portuário, Ecoporto Santos e Rodrimar), de instalações de granéis sólidos (Terminal Integrador Portuário Luiz Antônio de Mesquita, o Tiplam) e líquidos (Ultracargo) e da Praticagem de São Paulo. 

Também estão presentes o diretor-presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), José Alex Oliva, e o presidente da Associação Comercial de Santos, Roberto Clemente Santini, além de executivos do Grupo Tribuna e da Una Marketing de Eventos.

Ministro integrará grupo em Antuérpia
Nesta quinta-feira (28), o grupo do Santos Export recebe o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, e sua comitiva e, juntos, vão a Antuérpia.

No complexo, vão se reunir com o embaixador do porto, Frank Geerkens, e ter encontros com especialistas em logística portuária, intermodalidade, ações ambientais e projetos de qualificação de mão de obra.

Em seguida, acompanhados por representantes da Autoridade Portuária, os brasileiros vão visitar terminais e novas instalações do complexo, como o novo cais destinado às operações de frutas. 

Na parte da tarde, vão visitar o Centro de Coordenação do Porto, postos de inspeção fronteiriça e empreendimentos de integração entre a cidade e o complexo.

Na sexta-feira, encerrando a agenda belga, a delegação seguirá para o Porto de Zeebrugge, na cidade de Brugge. Lá, serão recebidos por dirigentes do complexo e vão visitar suas instalações. 

Terceiro porto do país, Zeebrugge é conhecido por suas instalações de águas profundas e por ser o líder europeu em operações de ro-ro (no qual as cargas são embarcadas ou desembarcadas em caminhões ou plataformas móveis) e o maior do mundo no carregamento e descarga de veículos.

Acompanhe
A visita da comitiva do Santos Export e da delegação do ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, aos portos belgas poderá ser acompanhada pelo público a partir da cobertura diária do jornal A Tribuna e também on-line, tanto pela página de Porto & Mar no portal A Tribuna Digital como no Facebook (na página de Porto & Mar) e no Instagram (na página de A Tribuna).
Fonte: A Tribuna A Tribuna 27 09 2017