Santos

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terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Roda São Paulo começa dia 5 com novas atrações em Santos

Roda São Paulo começa dia 5 com novas atrações em SantosAtualizado em: 26 dez 2017 às 06h


Nada menos que 15 novas atrações nos nove municípios da Costa da Mata Atlântica – cinco delas em Santos – integram a programação do Roda São Paulo, que começa a operar no próximo dia 5, às 9h.
O serviço oferecerá roteiros que contemplam belezas naturais, patrimônios histórico e cultural e até mesmo passeio de escuna em Bertioga. As passagens começam a ser vendidas na terça-feira (2 de janeiro). Em sua sétima edição, o programa da Secretaria de Estado de Turismo, em Santos com parceria da Prefeitura, prosseguirá até o dia 4 de março, com passeios a R$ 10,00 pelo dia todo, sempre de terça a domingo, com monitoria de guias de turismo durante todo o percurso e na visitação dos atrativos.

QUANDO: 02/01/2018 a 04/03/2018 - Terça a Domingo

VALOR DA PASSAGEM: R$ 10,00

ONDE: Posto de Informações Turísticas (PIT) do Aquário e site do Roda São Paulo

HORÁRIO: das 8h às 13h e das 14h às 19h.

PASSAGEM
Em Santos, o serviço de venda de passagens funcionará no Posto de Informações Turísticas (PIT) do Aquário, sempre das 8h às 13h e das 14h às 19h. Há ainda possibilidade de adquirir, também a partir de terça-feira (2 de janeiro), no site do Roda São Paulo, onde estão todos os roteiros e mais informações (as tarifas dos atrativos incluídos nos roteiros são cobradas à parte).
O Roda São Paulo manterá, na região, 16 ônibus, que poderão atender 600 passageiros por dia. Serão dois double deckers (ônibus com dois andares); seis ônibus convencionais, dois deles adaptados para cadeirantes, e oito micro-ônibus, dois dos quais com plataforma móvel para cadeirantes. Todos os ônibus terão wi-fi e, no caso dos micro-ônibus adaptados, há necessidade de agendamento com 48 horas de antecedência pelo WhatsApp 99667-5535, informando data e roteiro desejados.
SANTOS
Sete roteiros do Roda São Paulo, com saídas de Bertioga, Guarujá, Praia Grande, Itanhaém e Peruíbe, têm Santos como destino ou no trajeto. A Fazenda Itabatatinga; Caruara, com o Turismo de Base Comunitária e o CaruArtes (artesanato típico caiçara), Rei do Café (torrefação e moagem dos grãos) e o Complexo Turístico do Monte Serrat.
Os turistas que se encontram na Cidade e os santistas terão à disposição cinco roteiros, com destino a Bertioga; Cubatão; Itanhaém e Mongaguá; Peruíbe e Itanhaém; Cubatão, São Vicente e Praia Grande.
HISTÓRICO 
Criado em 2011, o Programa Roda São Paulo é itinerante, oferecendo circuitos turísticos em ônibus rodoviários em diversas regiões do estado de São Paulo, acompanhando o fluxo de turistas em eventos, períodos de alta temporada e de férias. Cerca de 300 mil passageiros já foram atendidos pela iniciativa, que percorreu aproximadamente 165 municípios paulistas e visitou mais de mil atrativos e equipamentos turísticos.
ROTEIROS (pontos de embarque em Santos)
Roteiro 05 - Destino: Itanhaém e Mongaguá
Funcionamento: terças, quintas e sábados
9h – Embarque no Aquário
9h20 – Embarque no Orquidário
10h30 - 11h10 - Convento Nossa Senhora da Conceição (Itanhaém)
11h20 - 11h50 - Igreja Matriz de Sant'Anna / Museu Conceição (Itanhaém)
11h55 - 12h15 - Casa das Bananadas (Itanhaém)
12h30 - 14h - Almoço: Praia do Sonho e Praia dos Pescadores (Itanhaém)
14h45 - 15h30 - Parque Ecológico A Tribuna (Mongaguá)
15h40 - 16h30 - Plataforma de Pesca Amadora (Mongaguá)
17h45 – Desembarque no Orquidário de Santos
18h15 – Desembarque no Aquário de Santos
Roteiro 06 - Destino: Peruíbe e Itanhaém
Funcionamento: quartas, sextas e domingos
9h – Embarque no Aquário
9h20 – Embarque no Orquidário
11h -12h15 - Lamário/Aquário (Peruíbe)
12h30 - 13h30 – Almoço no Centro de Peruíbe
13h45 - 14h30 - Ruínas do Abarebebê (Peruíbe)
15h15 - 16h15 - Cama de Anchieta/Gruta Nossa Senhora de Lourdes/Jardim das Lendas (Itanhaém)
17h45 - Desembarque no Orquidário de Santos
18h15 – Desembarque no Aquário de Santos
Roteiro 07 - Destino: Bertioga
Funcionamento: de terça a domingo
9h – Embarque no Orquidário
9h25 – Embarque no Aquário
10h30 - 11h45 - Forte São João (Bertioga)
12h -13h - Almoço em Bertioga (roteiro opcional: passeio de escuna)
13h15 - 14h15 - Praia da Enseada (Bertioga)
14h45 - 15h45 - Riviera de São Lourenço (Bertioga)
17h45 – Desembarque no Aquário
18h15 – Desembarque no Orquidário
Roteiro 08 - Destino: Cubatão, São Vicente e Praia Grande
Funcionamento: terças, quintas e sábados (em caso de chuva, o passeio será substituíto pelo Roteiro 05)
9h – Embarque na Biquinha (São Vicente)
9h10 – Embarque no Teleférico (São Vicente)
9h20 – Embarque no Orquidário (Santos)
9h40 – Embarque no Aquário (Santos)
10h30 - 12h15 – Parque Estadual da Serra do Mar - Núcleo Itutinga Pilões (Cubatão)
12h30 - 13h30 - Almoço: Turismo de Base Comunitária/Mirante do Príncipe (Cubatão)
14h - 16h - Parque Estadual Xixová-Japuí/Praia de Paranapuã (Praia das Vacas)*aos sábados parada na Fortaleza de Itaipu - São Vicente/Praia Grande
16h15 – Desembarque na Biquinha (São Vicente)
16h30 – Desembarque no Teleférico (São Vicente)
16h45 – Desembarque no Orquidário
17h15 – Desembarque no Aquário
Roteiro 09 - Destino: Cubatão
Funcionamento: quartas, sextas e domingos
9h – Embarque no Aquário
9h20 – Embarque no Orquidário
9h30 – Embarque no Teleférico (São Vicente)
9h40 – Embarque na Biquinha (São Vicente)
10h10 – Embarque no Parque Novo Anilinas (Cubatão)
10h30 - 12h30 – Parque Estadual da Serra do Mar - Núcleo Caminhos do Mar (Cubatão)
12h45 - 13h30 - Almoço: centro de Cubatão
14h - 16h - Unipar Carbocloro (Cubatão)
16h30 – Desembarque no Parque Novo Anilinas (Cubatão)
17h – Desembarque na Biquinha (São Vicente)
17h30 – Desembarque no Teleférico (São Vicente)
17h45 – Desembarque no Orquidário
18h15 – Desembarque no Aquário
VALORES DAS ATRAÇÕES – O valor de R$ 10,00 cobre o transporte no ônibus ou micro-ônibus. Os passeios aos equipamentos que integram os roteiros são cobrados à parte.
Veja aqui os valores:
Bertioga
• Forte São João: gratuito
• Passeio de Escuna: R$ 20,00 com Roda SP (1h30min de passeio)
Cubatão
• Almoço TBC - Turismo de Base Comunitária: R$20,00 - prato executivo com produtos locais
• Parque Estadual da Serra do Mar (PESM) - Itutinga Pilões: gratuito. Trilha de em média 30 minutos (ida e volta) de caminhada e parada para banho de rio. Recomenda-se levar repelente, protetor solar e troca de roupa. Necessário ir de tênis para realizar a trilha. Não há visitação em dias de chuva
PESM Caminhos do Mar: gratuito. Recomenda-se levar repelente, protetor solar e utilizar roupas confortáveis Itanhaém
• Convento Nossa Senhora da Conceição: R$5,00. Acima de 60 anos e estudantes pagam R$2,50. Crianças até 7 anos não pagam. Possui uma ladeira de acesso a partir da Praça da Matriz
• Museu Conceição (Casa de Câmara e Cadeia): R$2,00. Isento para crianças menores de 2 anos e idosos maiores de 60 anos
Mongaguá
• Parque Turístico Ecológico A Tribuna: individual R$3,00; crianças de até 7 anos e acima de 60 ano, gratuito
• Plataforma de Pesca Amadora: crianças até 3 anos não pagam; crianças de 3 a 10 anos, R$3,00; maiores de 10 anos e adultos, R$5,00; maiores de 60 anos, R$ 2,50
Peruíbe
• Aquário: Adultos R$9,00; crianças de 2 a 12 anos, aposentados, maiores de 60 anos e professores devidamente identificados, R$7,00.
• Lamário: aplicação da lama: facial - R$5,00 / facial + colo – R$ 8,00
• Ruínas do Abarebebê: R$ 2,00 Praia Grande
• Parque Estadual Xixová-Japuí: gratuito. Recomendado ir de tênis para caminhada. Não há visitação em dias de chuva.
São Vicente
• Casa Martim Afonso: gratuito
• Ilha Porchat: gratuito
• Teleférico: com Roda SP R$20,00
• Vila de São Vicente: gratuito

domingo, 3 de dezembro de 2017

Projeto lança revista em quadrinhos e 10 mandamentos contra o cyberbullying

Projeto lança revista em quadrinhos e 10 mandamentos contra o cyberbullying

  • 02/12/2017 17h06
  • São Paulo
Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil
Os relatos de alunos de escolas públicas paulistas sobre o bullying vivenciado por eles nas redes sociais resultaram na publicação de uma revista em quadrinhos e na criação dos 10 Mandamentos contra o Cyberbullying. A iniciativa, que é do projeto Liga Acadêmica de Prevenção e Intervenção a Violência (Lapiv), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), foi lançada nesta semana. 

cyberbullying é a agressão por meios virtuais, como redes sociais, muito comum na vida dos adolescentes. A revista em quadrinhos “Segredos do Meta – a verdade por trás das redes”, traz à tona os perigos decorrentes da prática a fim de conscientizá-los sobre os limites entre uma brincadeira e o cyberbullying, além de alertá-los sobre segurança na internet.
No projeto do Lapiv, estudantes de enfermagem e medicina, coordenados por profissionais da universidade, realizaram atividades com alunos de escolas públicas, a partir de 11 anos, sobre o problema. O projeto surgiu em 2013, por iniciativa da médica psiquiatra da Unifesp Sara Bottino, quando teve conhecimento do número de suicídios e tentativas de suicídio que estavam associadas a fenômenos de agressão nas redes sociais. Entre as atividades do projeto, há rodas de conversa sobre as vantagens e desvantagens do uso das redes sociais e dicas de como os estudantes podem se proteger na rede.
“Percebemos que os adolescentes usam as redes sociais e eles não têm nenhum mecanismo de controle sobre o que eles postam, sobre as pessoas com as quais eles compartilham notícias pessoais e, às vezes, até informações sobre endereço e sobre o que fazem. Então temos um roteiro de discussão que começa a partir daí”, disse Sara.
Nas conversas, os estudantes também são levados a refletir sobre os riscos de uma aparente brincadeira entre colegas virar um problema grave. “Às vezes, eles começam com uma brincadeira na rede, que eles chamam de 'zoação', e muitas vezes não sabem o impacto que isso tem para quem está sendo 'zoado'. O limite entre o que é uma brincadeira e como esta pode ser vivenciada pela vítima pode ser muito diferente”, explicou.
Uma atividade importante do projeto é o encontro em que os adolescentes falam sobre seus gostos, rotinas e preferências em diversas áreas. “Mesmo sendo diferentes, eles percebem que têm coisas em comum. Eles concluem 'por que vou fazer bullying com essa pessoa, se tem um pouco de mim nela e um pouco dela em mim?'”, disse Victoria.A estudante de enfermagem da Unifesp, Victoria Nery, que participa do projeto, ressaltou que o objetivo das atividades é reduzir a violência nas redes sociais dos adolescentes em geral, não apenas daqueles que frequentam as escolas integrantes do projeto. Segundo ela, a publicação da revista em quadrinhos é um meio para que essa conscientização continue para além dos muros dessas escolas.
Além disso, ela ressaltou que muitas pessoas não têm noção de que a rede não é um ambiente totalmente seguro. “Eles ficam bem impressionados quando falamos que já houve vários casos de suicídio, que as pessoas param de ir para a aula, têm decréscimo em relação a notas, perdem amigos, então eles começam a ver realmente o que isso causa”, disse.
Mandamentos
O grupo da Unifesp desenvolveu os “10 Mandamentos contra o Cyberbullying”, presentes na revista em quadrinhos. Entre as recomendações estão não responder quando estiver com raiva, guardar evidências de agressões, evitar compartilhar informações pessoais com desconhecidos, pedir ajuda a pessoas de confiança e bloquear o agressor, por exemplo. O último deles é “não se torne um agressor”.
Segundo Sara, que coordena o grupo, o projeto tem dado ênfase à figura do espectador. “Porque é ele quem vai dar visibilidade para a vítima e para o agressor na forma de 'likes', na forma de 'curtir'. Então temos trabalhado muito para que esse espectador, que não é vítima nem agressor, denuncie. Em vez de curtir, que fale 'isso não tem nada a ver, isso não é legal'. Se eles [casos de cyberbullying] têm um reforço negativo, certamente aquilo ali para. Mas se tem várias curtidas, então fica muito difícil [combater a situação]”, disse.
A coordenadora de uma das escolas em que o projeto foi implantado, Marli de Almeida, confirmou que as situações decyberbullying se refletem dentro do ambiente escolar. Na Escola Municipal de Ensino Fundamental Armando de Arruda Pereira, onde trabalha, muitas brigas já ocorreram devido a agressões nas redes sociais, disseminação de notícias falsas e até a polícia precisou ser chamada.
“O que eles [grupo da Unifesp] fazem é despertar a conscientização sobre a responsabilidade que os alunos tem que ter quando escrevem qualquer coisa no Facebook, por exemplo, e que tudo isso tem um retorno. É um processo muito lento, mas acredito que a base eles estão tendo e, depois disso, tem que ser desenvolvido aos poucos. Esperamos que a sementinha tenha sido plantada. Depois os professores e as famílias têm que fazer com que essa sementinha floresça e que essa responsabilidade e essa conscientização comece a aparecer no futuro”, disse a coordenadora.
Edição: Amanda Cieglinski

Estação de Pré-Condicionamento de Esgoto de Santos “Engº Francisco Rodrigues Saturnino de Brito" - Matérias sobre

Estação de Pré-Condicionamento de Esgoto de Santos 
“Engº Francisco Rodrigues Saturnino de Brito
Matérias sobre

Conheça um pouco sobre Estação de Pré-Condicionamento de Santos, uma obra visionária de Saturnino de Brito, e que ainda hoje é exemplo de "conceito técnico". Considerado também "Patrimônio Histórico" do Brasil.

Para:



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Previsão de Tempo: Santos (SP) para 5 dias The Wheather           Clique na figura para ampliar




Prédios centenários de Santos são restaurados e abertos à visitação

Prédios centenários de Santos são restaurados e abertos à visitação

 25/04/2012 às 12:00

Em 25 de abril de 1912, entrou em operação a rede sanitária de Santos, a cidade com o melhor saneamento do Brasil.


A cidade de Santos tem atualmente 99% de coleta e 100% de tratamento de esgoto. É o melhor sistema de saneamento do Brasil, segundo levantamento feito pelo Instituto Trata Brasil. Esse trabalho de implementação do sistema de saneamento começou há cem anos pelo engenheiro sanitarista Francisco Saturnino de Brito.

O planejamento desenvolvido por Saturnino definiu o crescimento de Santos. Além de pensar na solução para o esgoto, com a criação do sistema que coletava e afastava os rejeitos das casas, o engenheiro projetou os canais santistas para separar a água de chuva do esgoto, modelo chamado separador absoluto e que foi adotado em todo o Brasil depois disso. 

Com essa infraestrutura, Santos se expandiu para além do porto, passando a ocupar a orla. Foi de Saturnino também a ideia, em 1910, de criar um jardim na praia. Construído décadas depois, hoje ele é considerado o maior do mundo pelo Guinness Livro dos Recordes, com mais de 5 km de extensão.


  
Neste dia, 25 de abril, uma parte desse projeto completa cem anos. Foi em 1912 que o engenheiro Saturnino de Brito colocou em operação a estrutura que acabou com a fama de Porto Maldito – as doenças associadas ao cais santista haviam matado 22 mil dos 45 mil moradores, no auge da exportação de café. 

Emissário Traipu

Para marcar a data, a Sabesp investiu R$ 4,3 milhões e abre à visitação gratuita três desses prédios centenários, restaurados.

Um deles é a usina terminal, no José Menino, ao lado do orquidário. 
Usina Terminal  ao lado do Orquidário

Ela recebia o esgoto de Santos e o bombeava por 12 km de tubulações, passando pela Ponte Pênsil, também construída como parte do sistema. Essa usina funcionou por 98 anos. Ao lado da antiga usina terminal está o prédio de prevenção, onde ficavam os escritórios e a manutenção, também revitalizado.



O outro prédio aberto à visitação é uma estação elevatória, que bombeava o esgoto – como Santos é uma cidade plana, é necessário “empurrá-lo” até o destino. Ela foi transformada na Gibiteca Mauricio de Sousa, em homenagem ao criador da Turma da Mônica.


Outras duas estações elevatórias recuperadas não terão visitação interna. Uma delas segue trabalhando, cem anos depois, só com a troca das máquinas, mostrando que o planejamento feito há um século foi altamente eficiente.
A usina terminal, símbolo do projeto de Saturnino, foi desativada no começo de 2010, quando o Programa Onda Limpa, da Sabesp, entregou uma nova estação para o esgoto e a ampliação do emissário submarino. As ações fizeram com que o sistema de saneamento santista tenha capacidade para 5.300 litros por segundo de esgoto. 


No total, a Sabesp investiu, por meio do Onda Limpa, R$ 1,5 bilhão em toda a Baixada Santista. Com isso, a coleta de esgoto nas nove cidades da região, que era de 53% em 2007, chegou a 80% - com todo o volume tratado. Até 2016 a região terá 100% dos rejeitos coletados e tratados.
Serviço
O que: 
entrega do restauro dos prédios do saneamento de Santos

Quando: quarta-feira, 25 de abril, às 16h
Onde: praça Washington, s/n, José Menino, Santos (ao lado do orquidário)
Agendamento de visitas: (13) 3201-2657
Nova informação: Visitas estão restritas aos estudantes de meio ambiente (novembro/2017)

Fonte: Sabesp - Página visitada em 03/12/2017

sábado, 2 de dezembro de 2017

Santos ganha nova estação de tratamento de esgoto

Santos ganha nova estação de tratamento de esgoto18 02 2010 Atualizado em: 02 ago 2013 às 04h
Com capacidade ampliada e tecnologia que propicia maior eficiência, a nova EPC (Estação de Precondicionamento) de esgotos de Santos foi inaugurada nesta sexta-feira (19) pelo governador José Serra.
A unidade, localizada junto ao Orquidário Municipal, faz parte do Programa Onda Limpa, que o Estado desenvolve na Baixada Santista com o objetivo de melhorar índices de saúde pública e de balneabilidade nas praias, e de promover a preservação ambiental e incremento ao turismo.
A EPC recebe o esgoto coletado na área insular de Santos e São Vicente, além das águas dos canais. Ali o material é filtrado e condicionado, sendo então lançado ao mar pelo emissário submarino, que também foi totalmente modernizado e estendido.
A capacidade da estação permite tratar 5,3 mil litros por segundo, o que significa atender até 3,8 milhões de habitantes, número quase 30% maior que a população flutuante reginal nos meses de verão, estimada em 3 milhões. O sistema implementado na estação também possibilita neutralizar a emissão de odores e ruídos, atendendo antiga reivindicação de moradores do bairro do José Menino.
Segundo o governador, "as obras do Onda Limpa são complementares às do programa Santos Novos Tempos, desenvolvido pela prefeitura, que inclui a macrodrenagem da região Noroeste e intervenções nos morros". Ele afirmou que até 2011 o projeto ampliará de 54% para 95% o total de esgoto coletado no litoral paulista.
O Onda Limpa, realizado pela Sabesp, recebe R$ 1,9 bilhão, dos quais R$ 1,47 bilhão são para a Baixada Santista e R$ 500 milhões para o Litoral Norte. Conta com financiamento da Japan International Cooperation Agency. Por tal motivo, estiveram presentes na inauguração o embaixador e o cônsul geral do Japão no Brasil, Ken Shimanouchi e Kazuaki Uaobe. O embaixador disse que o programa vai promover saúde e tornar a região mais atraente para os investimentos estrangeiros.
Em nome da população local, o prefeito João Paulo Tavares Papa agradeceu ao Estado e ao governo japonês pelos investimentos, e afirmou: "toda a cidade do mundo gostaria de dispor de um sistema de saneamento como este, que significa mais qualidade de vida, saúde e desenvolvimento econômico e social". Em Santos, o Programa Canal Limpo integra as intervenções de saneamento.
Orquidário
Depois de conhecer a EPC, o governador foi com o prefeito ao Orquidário, que está sendo totalmente reformado com recursos provenientes do fundo estadual do Dade (Departamento de Apoio e Desenvolvimento das Estâncias). Serra seguiu então para Bertioga e Guarujá, onde inaugurou duas Estações de Tratamento de Esgoto do 'Onda Limpa'.







Assista vídeos sobre Estação Tratamento Esgoto de Santos e Emissário Submarino

Assista vídeos sobre Estação Tratamento Esgoto de Santos e Emissário Submarino



Os Canais de Saturnino - Trailer






Canais de Santos





EMISSÁRIO SUBMARINO SANTOS - SÃO VICENTE -SP (VIDEO RARO)






Emissário Submarino Santos/SP - 16/07/2017





Emissário submarino de Santos - Unimonte






Emissário Submarino | Vim de Santos #4




Globo Ecologia 12/10/2013 - Saneamento13 -




Passeio UATI BS 2017 ao Palácio Saturnino de Brito Sabesp Santos








BIOGRAFIA - SATURNINO DE BRITO


Entenda como funciona o despejo de esgoto por emissários submarinos

Entenda como funciona o despejo de esgoto por emissários submarinos

Tecnologia é utilizada em diversos países para escoar efluentes tratados   

12/10/2013 05h46 - Atualizado em 14/10/2013 10h11              

Em cidades urbanas que crescem progressivamente, o escoamento adequado do esgoto é sempre uma problemática em discussão. O emissário submarino é um exemplo de tecnologia  de descarte pensada principalmente para cidades ricas em recursos hídricos. “O emissário é um tubo que transporta efluentes do local onde ele é recolhido para um local de descarte”, explica Paulo Rosman, professor de engenharia costeira e ambiental do instituto Coppe da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Emissário submarino da Barra da Tijuca no Rio de janeiro (Foto: Divulgação/ CEDAE)

Apesar de ser uma técnica polêmica e que levanta a desconfiança especialmente de ambientalistas preocupados com possíveis contaminações, Rosman afirma que os emissários são excelentes soluções de descarte final do efluente tratado. O professor ressalta que esta tecnologia não foi elaborada para descartar esgoto na natureza, mas sim resíduos deste material após um processo de tratamento adequado. “Teoricamente, não se joga esgoto no mar com os emissários e sim água. O esgoto é 99% composto dessa substância. Em geral ele passa por um processo de tratamento prévio que remove esse 1% que não é água. A opção mais viável em locais onde não se tem carência hídrica é descartar esse efluente de volta para a natureza”, explica.

Os riscos oferecidos por esse processo são os de contaminações por bactérias provenientes dos dejetos despejados no esgoto. Rosman explica que os materiais orgânicos e patogênicos não ameaçam o meio ambiente, mas podem prejudicar zonas que são próprias para banho. Para evitar que os banhistas sejam afetados, o especialista afirma que são necessários estudos de condições locais que definam a distância ideal para o despejo do efluente, considerando a possibilidade, ainda que remota, do material atingir a costa já com sua matéria diluída e bactérias mortas por ações do meio ambiente.
O primeiro emissário submarino construído no Brasil funciona até hoje em um cartão postal do Rio de Janeiro, a praia de Ipanema. Inaugurado em 1975, o duto possui 3,6 km de extensão da costa até seu ponto final em alto mar, onde estão localizados 180 difusores, furos que possibilitam o despejo descentralizado. São drenados por ele 7 mil litros por segundo de efluentes, 5 mil litros a menos de sua capacidade total . A área de influencia do emissário submarino de Ipanema contempla toda a zona sul da cidade mais o bairro de São Conrado.

Jorge Briard, diretor de produção e operação da CEDAE- Companhia Estadual de Águas e Esgotos responsável pelo emissário submarino, explica que o único tipo de tratamento preliminar feito no esgoto lançado em Ipanema é o gradeamento. “Na época em que o emissário iniciou suas operações a legislação vigente dizia que ele poderia servir de dispositivo de esgotamento em um ponto que não causasse impactos. Por isso, o esgoto é gradeado e o material grosseiro é retirado. Não há tratamento para a redução de carga orgânica”, diz. Briard afirma que a construção de uma estação de tratamento na zona sul nas proporções necessárias seria inviável, e defende que desde 1975 o esgoto lançado não apresenta um comportamento que ameace a zona de banho.

A falta de um tratamento mais intensivo do esgoto despejado em Ipanema é para o professor de engenharia da UFRJ uma “vergonha total”. “Pela constituição é obrigatório ter um tratamento prévio que remova o lixo de todos os tamanhos. Como não há nenhum tratamento de resíduos miúdos, absorventes, cotonetes ou preservativos, por exemplo, não são filtrados. Isso é um absurdo”, declara. Rosman sugere que se construa uma estação subterrânea de peneiramento progressivo para a remoção de resíduos e óleos. “Eu entendo que não é possível fazer uma estação de tratamento como a da Barra da Tijuca, mas uma estação de peneiramento progressivo poderia ser feita perfeitamente” defende.

O emissário submarino da Barra da Tijuca, também situado no Rio de Janeiro, foi inaugurado em 2006 sob responsabilidade da CEDAE. Diferente de Ipanema, o esgoto despejado na Barra passa uma estação de tratamento primária em que todo o lixo é recolhido e a carga orgânica reduzida. O emissário possui 5 km de extensão e drena em média 1.600 litros por segundo. O diretor de produção e operação da CEDAE afirma que um monitoramento preventivo é feito na região duas vezes ao mês para garantir que não haja qualquer tipo de impacto na zona dos banhistas.
Emissário submarino de Santos
(Foto: Divulgação/ Sabesp)
A tecnologia de emissários submarinos é utilizada em diversos países no mundo como, por exemplo, a Inglaterra, que possui em sua costa mais de dois mil emissários. O Brasil possui apenas vinte deles localizados principalmente em regiões costeiras. A cidade de Santos, situada no litoral de São Paulo, teve seu emissário inaugurado em 1978 por ser a melhor opção para o escoamento de esgoto para a região. “Estamos cercados por mangue e a falta de área dificulta a construção de outro tipo de tratamento” explica Wilson Bassotti, engenheiro da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo- Sabesp, responsável pelo emissário.

Antes de ser lançado na baia, o esgoto escoado pelo emissário de santos passa por um processo de pré tratamento equipado com sistemas de gradeamento, micropeneramento, desarenação e desinfecção.
 
  • Bassotti afirma que hoje, 100% do esgoto coletado é tratado. 
  • O duto do emissário possui 4,25 km de extensão e 
  • escoa um volume de 5,3 mil litros por segundo.


Dados de monitoramento da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo alertam que o emissário de santos estaria lançando ao mar alta quantidade de fósforo e nitrogênio, substâncias que estimulam a proliferação de algas tóxicas. Bassotti reconhece que o processo de multiplicação destas algas existe, no entanto, afirma que nada comprovou ser culpa do emissário. 
“Além de ter pré-tratamento, o emissário tem controle de dispersão, ao contrário de esgotos clandestinos que são lançados no mesmo meio”, afirma. Sobre os problemas de poluição em certas praias de Santos, Bassotti declara: “Hoje posso afirmar que não tem qualquer relação com o esgoto lançado pelo emissário. As praias de Santos se por ventura não estão balneáveis é pela poluição difusa, ou seja, pela quantidade de sólidos na baia.

Santos: 100 anos de saneamento aliando obras históricas e tecnologia



Santos: 100 anos de saneamento aliando obras históricas e tecnologia

Data:05/06/2012- Fonte:www.revistatae.com.br


Por João Moura
Em paz com o passado. Essa frase demonstra como a cidade de Santos deixou para trás um situação difícil, na qual o porto da cidade – de importância vital para a balança comercial do país – chegou a ser apelidado de “porto maldito”, em função das doenças associadas ao cais que dizimaram cerca da metade da população local, ocasionando a morte de 22 mil dos 45 mil moradores no auge da exportação de café.
Em 25 de abril, Santos comemorou 100 anos de uma mudança histórica comandada pelo engenheiro Francisco Rodrigues Saturnino de Brito, iniciada em 1905 quando encampou a Repartição de Saneamento, sendo responsável por projetar e implantar o sistema de drenagem de águas de chuva, do lençol freático e também de esgotamento sanitário. Entre as intervenções nas quais trabalhou, estão instalações internas para recolhimento do esgoto domiciliar, inexistentes em muitos imóveis na época.
O marco que definiu o início do saneamento na cidade foi a inauguração a partir de 25 de abril de 1912, de três estações elevatórias históricas (Tomé de Souza, Porto e Conselheiro Nébias), a Usina Terminal - ao lado do orquidário, que funcionou por 98 anos - e um Prédio de Prevenção, local para manutenção de equipamentos e onde também ficavam os escritórios.
“Devemos muito do que temos aqui em Santos hoje ao projeto do Saturnino de Brito, que permitiu a ocupação da cidade drenando as águas do solo e destinando de forma correta o esgoto domiciliar, auxiliado pelo médico Guilherme Álvaro nas questões de higiene. Esses dois pontos foram fundamentais para a ocupação da cidade no início do século passado”, explica o engenheiro sanitarista e superintendente da Sabesp, João Cesar Queiroz Prado.
A estação criada por Saturnino de Brito, localizada no Bairro do José Menino, funcionou normalmente até o início de 2010, quando entrou em operação uma nova estação dentro do Programa Onda Limpa, que dobrou a sua capacidade. “Foi um projeto que atendeu plenamente as necessidades do município. No entanto, com as perspectivas de crescimento da região, era necessário a construção de uma nova unidade, com capacidade maior para atender plenamente a cidade”, diz Queiroz Prado.
Mentalidade visionária no Guiness
A visão de futuro de Saturnino de Brito também merece destaque, na análise de Queiroz Prado: “Para projetar a rede de esgoto, ele pensou no futuro desenvolvimento da cidade. Para isso, já criou uma cidade com avenidas grandes, que permitiam circulação de ar, arborizadas e com canteiros centrais. Um detalhe é que em uma planta de 1910, ele já colocava os jardins da orla, que foram feitos muito tempo depois”, ressalta.
Além de criar a solução para o esgoto, o engenheiro projetou os canais santistas para separá-lo da água de chuva, modelo chamado “separador absoluto” e que foi adotado em todo o Brasil posteriormente. Com essa infraestrutura, Santos cresceu para além do porto, passando a ocupar a orla. O jardim na praia idealizado por Saturnino em 1910 e construído décadas depois, é hoje considerado o maior do mundo pelo Guinness Livro dos Recordes, com mais de 5 km de extensão.
Para comemorar o centenário do saneamento em Santos, foram investidos pela Sabesp R$ 4,3 milhões na restauração das estações elevatórias Tomé de Souza, Porto e Conselheiro Nébias, da Usina Terminal e do Prédio de Prevenção.
A Estação Elevatória Tomé de Souza, em São Vicente, foi cedida para a Prefeitura para a implantação de uma gibiteca pública. Trata-se da Gibiteca Mauricio de Sousa, um espaço cultural e histórico que permite a abertura constante da unidade e o conhecimento da história do saneamento. As outras duas estações elevatórias recuperadas não terão visitação interna. Uma delas segue trabalhando, cem anos depois, só com a troca das máquinas, mostrando que o planejamento feito há um século foi altamente eficiente.
O sistema de esgotamento sanitário também conta com a Ponte Pênsil, em São Vicente, que tinha como objetivo inicial a passagem dos esgotos da Ilha de São Vicente para a Ponta de Itaipu, em Praia Grande, onde os efluentes eram lançados em alto-mar. Da unidade no José Menino até o local de lançamento, eram percorridos cerca de 12 quilômetros por tubulações e canaletas.
A história da implantação do saneamento na cidade está registrada no acervo mantido pela Sabesp no Palácio Saturnino de Brito, em Santos, aberto à visitação pública como parte das comemorações do centenário. A visita é gratuita e monitorada por guias bilíngues, de terça a domingo, das 11 às 17 horas.

Exemplo a ser seguido
O trabalho realizado em Santos pode ser considerado exemplar para cidades portuárias, um dos fatores que dificultam as questões de saneamento pelo grande afluxo de pessoas de diferentes nacionalidades.
Atualmente, Santos ocupa a primeira posição no ranking de saneamento do Instituto Trata Brasil, com índices de fazer inveja até a países do primeiro mundo: 99% de coleta e 100% de tratamento.
Para a elaboração do ranking, o instituto analisa municípios com mais de 300 mil habitantes e avalia além do esgotamento sanitário, os investimentos, atendimento em abastecimento de água e o índice de perdas.


Eficiência no controle de odores

A solução para o sistema de redução de odores utilizada pela Sabesp na unidade de tratamento de esgoto na Estação de Pré-condicionamento próxima ao orquidário, foi alvo de estudo apresentado no Congresso Internacional de Saneamento no Chile, em novembro de 2011, organizado pela Associação Interamericana de Engenharia Sanitária e Ambiental.
O sistema permite a lavagem dos gases e a eliminação dos odores característicos de esgoto e o estudo abordou diversas unidades utilizando tecnologia de ponta implantados a partir de 1988, com autoria do professor doutor Helvécio Carvalho de Sena, gerente de Tratamento de Esgoto da Sabesp, e da mestre em Engenharia e Processos Químicos e Bioquímicos, Regina Tie Kawai Shikishima.
O odor é relacionado à existência do sulfeto de hidrogênio e para combatê-lo alguns compostos químicos são recomendados, como o cloro, peróxido de hidrogênio e o permanganato de potássio, que permitem oxidar o sulfeto rapidamente. O sistema de peróxido implantado em Santos é acompanhado em tempo real pelo Centro de Controle Operacional.
A Estação de Pré-condicionamento recebeu diversas reclamações dos vizinhos da unidade no passado, devido ao odor proveniente do processo de tratamento. Segundo a Sabesp, desde a ampliação realizada no local pelo Programa Onda Limpa, com a inclusão de uma torre de lavagem de gás e o enclausuramento da unidade, foi possível o controle do odor e a sua eliminação.
A torre realiza a absorção dos compostos geradores de odor, formados pelo processo de decomposição do esgoto gerando gases como o metano e o sulfídrico. Os gases são neutralizados por meio do contato do fluxo gasoso com gotas de uma solução química contendo água, hipoclorito de sódio e hidróxido de sódio. Somente após esta etapa, o ar sai pelo topo da torre sem o odor característico do esgoto.
Este sistema permite uma lavagem dos gases antes de ser dispersados, evitando que o odor de esgoto chegue a incomodar a população “A constatação da eficiência desse processo é feita por analisadores de metano e gás sulfídrico instalados na saída da torre, o que permite o acompanhamento em tempo real do sistema”, explica Sena.
Além deste procedimento na EPC, nove estações elevatórias possuem sistema que realizam a mesma função. Devido à baixa declividade da cidade, as estações elevatórias têm a função de elevar o nível de esgoto e permitir que ele continue o seu trajeto. Este fator, aliado às altas temperaturas da região e obstruções ocasionadas por lixo na rede de esgoto, podem contribuir para a existência de odor.
Fonte: Sabesp - Baixada Santista
Celebração
O evento que marcou o centenário e a entrega dos prédios revitalizados pela Sabesp teve a presença da diretora-presidente da Sabesp, Dilma Pena; do diretor de Sistemas Regionais da companhia, Luiz Paulo de Almeida Neto; dos superintendentes João Cesar Queiroz Prado, da Baixada Santista, e José Luiz Lorenzi, do Programa de Recuperação Ambiental da Baixada; e do secretário de Serviços Públicos de Santos, Carlos Alberto Russo.
Na solenidade, Dilma fez questão de destacar o pioneirismo do projeto de Saturnino. “Ele deixou como herança não apenas uma solução para o momento que a cidade vivia, garantindo o desenvolvimento de Santos e de todo o país, mas também um olhar no futuro”, disse. “Essa é a missão da Sabesp: investir agora para garantir um futuro melhor para a população.”
A presidente da Sabesp também ressaltou os investimentos realizados pela companhia em toda a Baixada Santista nos últimos 20 anos para garantir água potável e tratamento de esgoto aos moradores e turistas, onde os moradores têm importância estratégica no processo. “É preciso fazer investimentos e incentivar a participação da população para garantir mais qualidade de vida e praias limpas. Cada morador precisa armazenar o lixo corretamente e recolher as fezes de seus animais, para que não cheguem às praias.”

Baixada Santista tem estação mais antiga da região metropolitana de São Paulo
A região da Baixada Santista possui outro marco histórico em questão de saneamento: a Estação de Tratamento de Água Pilões, com 112 anos de atividade, localizada em Cubatão. É a instalação mais antiga da Região Metropolitana de São Paulo.
“A estação Pilões abastece parte da cidade de Cubatão por meio de duas captações, uma no rio Pilões e outra no rio Passareúva”, explica o gerente da Divisão de Produção de Água da Sabesp na Baixada Santista, engenheiro Mário Benetati Filho.
Localizada no Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo Pilões (uma das unidades que integram o Projeto de Preservação da Mata Atlântica), a estação foi construída originalmente pela empresa The City of Santos Improvement Company.
A captação no Rio Pilões abasteceu a cidade de Santos de 1899 a 1930 sem qualquer alteração estrutural, sendo a principal fonte de suprimento e que representou um grande avanço na época, pois até 1894, Santos era provida de água potável por meio de chafarizes públicos e carros pipa, com exceção a três mil residências que eram abastecidas por tubulações da Companhia City.
Em 1936 a estação passou pela primeira reforma, passando a ser uma estação de tratamento de água de método convencional, com melhoria no sistema de captação. Em 1975, a Sabesp assumiu os serviços de saneamento em toda a Baixada Santista e em 1991 realizou outra grande reforma que, praticamente, construiu uma nova estação, com a substituição de equipamentos utilizados no tratamento e reforma de decantadores e filtros.
Além das melhorias constantes, a Sabesp investe no cuidado com o meio ambiente pela preservação da área verde formada por matas ciliares (designação dada à vegetação das margens de rios e mananciais), que cercam toda a região e embelezam a paisagem. 
Abastecimento automatizado
Antigamente, o abastecimento de água em Santos era realizado através das nascentes nas encostas dos morros, como as fontes do Itororó e São Bento. A situação começou a mudar em 1846 e foi marcada pela presença de Dom Pedro II, que inaugurou o chafariz no Largo da Coroação para abastecimento público.
Muita coisa mudou e hoje a cidade possui um moderno sistema automatizado, que monitora em tempo real todo o sistema de abastecimento de água da Baixada Santista, desde a captação, tratamento, reservação até a distribuição.
Segundo a política de melhoria contínua, a Sabesp continua investindo no aprimoramento do sistema, tendo destinado recentemente verbas para a automação de mais três reservatórios - Marapé, do Colégio (no Morro José Menino) e da Vila Progresso, criando pontos de monitoramento de nível, vazão e pressão do equipamento.
As melhorias envolvem a construção de um painel com sistemas elétrico, de rádio e telecomunicação, que transmitem os dados codificados para o Centro de Controle Operacional (CCO).
“A medida torna o local um ponto de observação para os controladores, o que possibilita monitorar o sistema da região e executar manobras a longa distância”, explica o gerente do Departamento de Produção de Água e Tratamento de Esgoto da Baixada Santista, engenheiro Wilson Bassotti Filho.
O CCO da Unidade de Negócio da Sabesp na Baixada Santista está localizado no Palácio Saturnino de Brito, no Centro de Santos, onde controladores trabalham em turnos, monitorando o sistema 24 horas por dia. De lá é possível ter um panorama completo da região, navegando por meio de telas, que representam cada sistema automatizado.
Na continuidade do processo de modernização, a Sabesp está aplicando cerca de R$ 400 mil na substituição de equipamentos e programas de informática responsáveis pelo controle e monitoramento dos sistemas de saneamento da região, além da reconfiguração e otimização das telas para agilizar a navegação dos operadores do centro de controle, o que ampliará a velocidade do sistema e proporcionará um retorno mais rápido das informações.

Imagem: acervo do professor e pesquisador santista Francisco Carballa
No pormenor, o portal festivo e as bandeiras, possivelmente pouco antes das comemorações da inauguração:
Fonte: Revista TAE