Santos

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sexta-feira, 30 de junho de 2017

Maior favela sobre palafitas do Brasil abriga 6 mil famílias em Santos

Maior favela sobre palafitas do Brasil abriga 6 mil famílias em Santos

Cerca de 20 mil pessoas moram no dique da Vila Gilda de forma precária e em meio ao lixão. Programa mostra como estão os manguezais brasileiros.



Na semana em que começa a Rio +20, o Profissão Repórter mostra como estão os manguezais brasileiros. 70% da vida marinha de nossa costa depende dos manguezais em algum momento do ciclo de vida.
A repórter Valéria Almeida mostra como é a vida na maior favela de palafitas do país, o dique da Vila Gilda, em Santos. Por lá seis mil famílias vivem de forma muito precária e em meio ao lixo na região que já foi ocupada por um mangue. Ela conversou com seu Marruco, o morador mais antigo do lugar, e com Anderson, carpinteiro de profissão, que vive de fazer reparos nos barracos avariados pela maré.
Thiago Jock foi para a reserva biológica de Lagamar, no litoral sul de São Paulo. Nesse trecho do litoral fica um dos manguezais mais bem preservados do país. E mostra uma experiência bem sucedida de convívio entre o homem e natureza. Seu Francisco é um criador de ostras que viajou o mundo para falar de preservação. Mario administra a cooperativa de ostras de Cananéia, com 52 famílias.
Em Timbaú do Sul, no Rio Grande do Norte, mostramos uma fazenda de camarões que existe há 150 anos. A reportagem mostra o percurso da família Marinho, que teve que se adequar aos novos tempos e trabalhar pensando em preservar o meio ambiente.
   

As duas Santos (documentário)





Publicado em 17 de dez de 2010
Em comemoração ao primeiro aniversário de lançamento do documentário "As duas Santos", disponibilizamos o filme na íntegra!

As duas Santos é um documentário que foi realizado em 2009, como Trabalho Final de Curso (TFC) de Produção Multimídia (UNISANTA).
Seu principal objetivo é abordar os contrastes existentes na cidade de Santos, através das diferenças das vidas de seus moradores e as diferentes visões que estes têm de sua cidade. Tais diferenças são apresentadas através de depoimentos, em que os entrevistados respondem ao mesmo grupo de perguntas, sem nenhuma interferência dos realizadores do documentário.
Inicialmente e entre alguns depoimentos são apresentados dados oficiais sobre a cidade, dando subsídio para a contextualização e questionamentos.
A questão central do projeto gira em torno da característica mais anunciada e vendida como atrativo da cidade: a qualidade de vida.
Até que ponto Santos tem qualidade de vida? E se realmente tiver, será que todos os seus cidadãos têm acesso à ela?

Assista, reflita, comente, participe!

Hotsite do documentário:
http://www.asduassantos.xpg.com.br

Blog:
http://duassantos.blogspot.com

E-mail do projeto:
asduassantos@gmail.com

Produtores:
Alexandre Freitas
Pablo Basile

Colaboradores: Victor de Lacerda e Ravi Gonçalves

Por Trás do Cartão Postal - Documentário





Publicado em 15 de set de 2016
A cidade de Santos - litoral de São Paulo - tem o 6º melhor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do Brasil. Ela é conhecida pela praia e seu extenso jardim, considerado o maior jardim frontal de orla de praia do mundo. Uma cidade maravilhosa, desenvolvida e pronta para receber o turista.
Mas, por trás das belas paisagens, a realidade é bem diferente.

ANTHROPOS FILMES:

Entrevistados:
Fabíola Melo - Vila Sapo (Ponta da Praia)
Jorge NeGreen - Vila Progresso (Morro da Nova Cintra)
Leandro Valença - Vila Gilda (ZN)
Ronaldo Pereira - Alemoa (ZN)
Samara Faustino - Paquetá (Centro)

Equipe:
Direção: Junior Castro
Diretor de Fotografia: Gabriel Gomes
Produção: Gabriel Gomes e Junior Castro
Captação de Imagens: Gabriel Gomes e Junior Castro
Edição: Junior Castro

Trilha Sonora:
GOG - Rua Sem Nome, Barraco Sem Número
MV Bill - Contraste Social
Facção Central - O que os olhos veem

Não autorizamos o uso deste vídeo para fins políticos-partidários.
Não autorizamos o reenvio deste documentário ao Youtube ou qualquer outra plataforma online.

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quinta-feira, 29 de junho de 2017

Programa Calçada para Todos chega a três regiões da Cidade

Programa Calçada para Todos chega a três regiões da CidadeAtualizado em: 29 jun 2017 às 07h


O programa Calçada para Todos já soma 24 quilômetros de passeios padronizados na Zona Noroeste, Área Central Histórica e Zona da Orla e Intermediária. E os serviços continuam avançando, junto à implantação dos corredores de ônibus da Zona Noroeste e Área Central Histórica; intervenções programadas para a Vergueiro Steidel e Ernesto de Melo Jr. (Aparecida), e também em 12 vias do bairro São Manoel.
O Calçada para Todos prevê basicamente duas faixas. A faixa livre é destinada exclusivamente à circulação de pessoas e por isso deve ser mantida livre de obstáculos e interferências, com superfície regular, firme e contínua. Correspondente a 2/3 da calçada, junto ao alinhamento dos imóveis.
E a faixa de serviço, equivalente a 1/3 da calçada, que deve estar localizada ao lado da guia/meio fio, e servir para acomodar equipamentos e mobiliários urbanos. Pode ser aproveitada para garantir a permeabilidade do solo, com pisos drenantes ou canteiros verdes.
Discussões
O programa passou por consulta pública e de órgãos como o Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência de Santos (Condefi). E reuniões entre secretarias municipais ajudaram a estabelecer a padronização.
O projeto foi aprovado em primeira e segunda discussão na Câmara e atualmente, aguarda parecer da Comissão de Justiça, Redação e Legislação Participativa sobre emendas propostas durante as discussões, para ser transformado em lei.
Responsabilidades
Com a nova legislação, a Prefeitura deverá executar e manter passeios dos equipamentos públicos, praças, parques, orla, rampas de acessibilidade, canteiros centrais e pontos ou paradas de ônibus. Também ficará responsável pela manutenção das calçadas em áreas revitalizadas mediante projeto específico (de interesse turístico, histórico, cultural ou comercial).
Caberá ao proprietário ou inquilino do imóvel conservar a calçada e realizar reparos, inclusive nas rampas de acessibilidade implantadas pela Prefeitura, quando for o responsável pela avaria. Além de comunicar à Ouvidoria dano provocado por empresa de serviço público, para que a Prefeitura acione a concessionária a efetuar o conserto.
Foto: Francisco Arrais

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Linha Turística de Bonde

Linha Turística de Bonde



Com saídas da Estação do Valongo, cinco bondes e um reboque circulam pelas principais ruas e edifícios do Centro Histórico, proporcionando uma verdadeira viagem ao passado, em um roteiro de 5 km.
 
Até às 15h, o passeio dá direito a desembarque na Casa do Trem Bélico, Praça Mauá e no Palácio Saturnino de Brito. Deste ponto também é possível chegar ao Complexo Turístico do Monte Serrat, com uma visão de 360 graus da cidade. Ao todo, o passeio percorre 40 pontos de interesse turístico e histórico, com acompanhamento de guias de turismo.O reembarque será realizado no mesmo local, com o mesmo ingressso, mas o passageiro fica sujeito à disponibilidade de lugar.
 
Embarque: Estação do Valongo
Largo Marquês de Monte Alegre, 2 - Valongo
Centro Histórico
Tel: (55  13) 3201-8000, Disk Tour 0800 17 38 87
Funciona de terça a domingo, das 11h às 17h, a cada hora (Venda até 30 minutos antes do encerramento)
 
Agendamentos (Bonde regular e Bonde Café):
Pelo site www.egov1.santos.sp.gov.br/turismo ou pelo telefone (13) 3201-8000, ramal 8053
 
Saídas do Valongo:
 
Bonde tradicional:
Terça e Quarta, das 10h30 às 16h30 (saídas a cada hora)
Quinta e sexta, saídas às 10h30, 11h30 e 12h30
 
Valor: R$6,50 O bilhete de acesso ao Bonde pode ser adquirido na bilheteria do Museu Pelé (Largo Marquês de Monte Alegre, 1 - Valongo)
 
De acordo com o decreto nº 6871. Isenções para crianças de até 5 anos no colo e guias de turismo a trabalho (acompanhados de grupo). Meia tarifa para maiores de 60 anos, professores e estudantes.
 
Possibilidade de compra antecipada de bilhete no mesmo dia do passeio.



Estação do Valongo, 150 anos de história

Estação do Valongo, 150 anos de história


Os ares aristocráticos vieram da Inglaterra, onde a construção foi projetada. Lá no alto, se as figuras de leões lembram o poder inglês que dominava o mundo, o sino e o relógio recordam a pontualidade britânica de chegadas e partidas. Pontualidade antigamente tão necessária na Estação do Valongo, que em 2017 (16/02) comemorou 150 anos. Situada no Centro Histórico de Santos, por mais de um século ela recebeu os passageiros que partiam de Jundiaí, mais os que embarcavam na capital paulista, em direção a Santos.
A edificação apresenta feições neoclássicas da época vitoriana. Dispõe de corpo quadrangular centralizado e mais dois laterais semelhantes, com telhados em declive, adotados na Europa para o escoamento da neve. Essas mansardas* culminam com varandins de ferro, mesmo material das colunas do térreo, a sustentarem, solidárias, cobertura dianteira que avança na fachada para abrigar o viajante, faça chuva ou sol.
Inaugurada no bairro do Valongo em 16 de fevereiro de 1867, a São Paulo Railway foi construída por investidores ingleses graças à ousadia de Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá. Obtendo, em 1856, concessão do Governo Imperial para a viabilização da estrada de ferro, ele se tornou um dos maiores acionistas da empresa. Porém, antes da conclusão da obra, Mauá endividou-se com banqueiros ingleses, vendo-se obrigado a transferi-la totalmente para as mãos da São Paulo Railway, que a administrou até 1946. Durante muitos anos, o complexo ferroviário operou sozinho, só perdendo espaço para a estrada de ferro Sorocabana, surgida posteriormente.
Com o final da concessão governamental, passou a pertencer à União, com o nome de Estrada de Ferro Santos-Jundiaí. Nos anos 70, foi transferida para a Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima (RFFSA) e, em 1997, foi entregue à concessionária MRS, que hoje a controla. Pela ferrovia foi escoado o café e a maior parte da riqueza que ajudou a construir São Paulo e o Brasil, além da maioria dos imigrantes que aqui chegaram.
Desativada em 1996 com a extinção do transporte de passageiros, a estação permaneceu fechada e sem uso por vários anos. O projeto de revitalização do Centro Histórico motivou a Prefeitura Municipal a estabelecer contato com a proprietária do imóvel, a Rede Ferroviária Federal, para a aquisição do prédio. Após entendimentos entre a Prefeitura Municipal e o Governo do Estado de São Paulo, este liberou verba para a restauração.
Finalmente, em 12 de maio de 2003, tiveram início os serviços de recuperação da estação, reinaugurada em 23 de janeiro de 2004. A municipalidade obteve, finalmente, em 24 de março de 2006, a posse definitiva do edifício, que hoje abriga a Secretaria Municipal de Turismo (Setur).
Mansarda é:
Sótão com janelas que se abrem sobre as águas do telhado. Mansarda, em arquitetura, é a janela disposta sobre o telhado de um edifício para iluminar e ventilar seu desvão e, por extensão, o próprio desvão, que pode ser usado como mais um cômodo de uma casa.
O termo mansarda tem origem no nome do arquiteto parisiense François Mansart (1598-1666), que, contrariamente ao senso comum, não inventou este elemento arquitetônico, mas o popularizou inspirando-se em obras italianas anteriores. Seu sobrinho-neto, Jules Hardouin Mansart, deu prestígio à mansarda ao utilizá-la na construção do Palácio de Versalhes.

Museu Pelé

Museu Pelé


Instalado nos Casarões do Valongo, imóvel do século XIX que sofreu dois incêndios e foi totalmente reconstruído, o Museu Pelé apresenta camisas, chuteiras, bolas, condecorações, troféus, bola de meia e a caixa de engraxate, entre muitos outros itens do acervo pessoal do 'Atleta do século XX' - ao todo, são 2.354 peças, a serem expostas em sistema de rodízio, de acordo com o tema da mostra (a primeira é '4 Copas e 1 Rei'). 

Nos 4.134m² do museu, o público também aprecia áudios, filmes, fotos e textos sobre a história do 'Rei'.

Entre os itens mais importantes da exposição, está a Bola de Ouro especial que Pelé recebeu na festa de gala da Fifa, em janeiro. Na área interativa, um gol virtual recebe cobranças de pênaltis dos visitantes e contabiliza a velocidade da bola no momento do chute. 
 
Largo Marquês de Monte Alegre nº 1 - Valongo
Info.: (13) 3233-9670
 Aberto de terça a domingo:
- das 11h às 17h - área expositiva e bilheteria
- das 10h às 18h - cafeteria e Museu Pelé Store
 
Ingresso: R$10. Gratuito para crianças de até 10 anos e estudantes dos ensinos Fundamental e Médio da rede pública (municipal, estadual e federal); 50% de desconto para estudantes, pessoas com deficiência e acompanhante, professores da rede pública de ensino e pessoas com mais de 60 anos. Aos domingos, a entrada custa R$5 para todos os visitantes.
 
Equipamento com acessibilidade para portadores de necessidades especiais
 


Réplica da taça da Copa do Mundo - uma das três que Pelé ergueu em sua carreira na seleção brasileira (Divulgação/Portal da Copa)

quinta-feira, 22 de junho de 2017

O porto de Santos em números

O porto de Santos em números

Por Milton Lourenço *

De acordo com o levantamento, o porto de Santos operou 3,3 milhões de TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), número ligeiramente inferior ao informado pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), que apontou a movimentação de 3,5 milhões. Essa divergência já havia sido registrada em relação à movimentação de contêineres em 2015, quando o relatório da Cepal apontou a operação de 3,6 milhões e a Codesp, de 3,7 milhões de TEUs.
Relatório preparado pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), da Organização das Nações Unidas (ONU), mostra que o porto de Santos, apesar da crise econômica que o País atravessa , manteve em 2016 a liderança em movimentação de contêineres, ainda que tenha registrado um declínio de 5,1% na movimentação de cargas.
Independente dessa divergência, o que se deve assinalar é o papel desempenhado pelo porto de Santos, que, segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), alcançou em abril a maior participação do ano até agora na balança, com US$ 31,7 bilhões comercializados, o que representa 27,6% do total acumulado pelo comércio exterior do País no período, que foi de US$ 114,9 bilhões.
Nas exportações, o valor das transações pelo porto de Santos foi de US$ 18,4 bilhões no acumulado do ano, o que equivale a uma participação de 27%, levando-se em conta que o total negociado pelo País foi de US$ 68,1 bilhões. Já nas importações, o resultado entre janeiro e abril foi de US$ 13,4 bilhões, correspondente a 28,6% do total brasileiro (US$ 46,8 bilhões), o que mostra que, ao contrário do que ocorria há 30 ou 40 anos, o porto de Santos assumiu hoje um viés mais exportador.
A presença majoritária de Santos no comércio exterior brasileiro é mais evidente quando se vê a diferença que registra em relação aos demais portos do País, à frente de Navegantes, terminal privado da Portonave em Santa Catarina, que movimentou 895,3 mil de TEUs, e Paranaguá-PR, que movimentou 725 mil TEUs. Entre os 20 maiores portos do continente latino-americano e Caribe, Navegantes aparece em 16º lugar e Paranaguá em 20º.
De acordo a Cepal, imediatamente atrás de Santos estão dois complexos portuários do Panamá: Colón, que registrou a movimentação de 3,2 milhões de TEUs, e Balboa, com 2,9 milhões. Embora as diferenças econômicas e territoriais entre o Brasil e o Panamá sejam colossais, os dois portos panamenhos movimentam juntos mais que Santos, Navegantes e Paranaguá (6,1 milhões de TEUs contra 4,9 milhões de TEUs).
O que explica isso é que o Canal do Panamá funciona como corredor entre a economia do Leste dos EUA e a Ásia e a Oceania. É de se assinalar que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, a primeira economia da região, é de US$ 2 trilhões, enquanto o do Panamá, a 11ª, é de US$ 52,1 bilhões. A título de exemplo, é de se lembrar que o PIB dos EUA é de US$ 18,2 trilhões.
A China, com a participação de 20,4% no período, ou US$ 3,74 bilhões, EUA, com US$ 2 bilhões (11,4%), Argentina (7,4%), Holanda (2,9%) e México (2,8%) são os cinco principais importadores pelo cais santista. Entre os exportadores, estão a China, com 21,8% (US$ 21,9 bilhões) do total do porto, EUA, com 16,3% (US$ 2.1 bilhões), Alemanha, com 8,7%, Coreia do Sul, com 4,8%, e Japão, com 4,6%.
(*) Milton Lourenço é presidente da Fiorde Logística Internacional e diretor do Sindicato dos Comissários de Despachos, Agentes de Cargas e Logística do Estado de São Paulo (Sindicomis) e da Associação Nacional dos Comissários de Despachos, Agentes de Cargas e Logística (ACTC). E-mail: fiorde@fiorde.com.br.

Roubo de cargas leva empresários a trocar o porto do Rio por Santos e Vitória

Empresários que costumavam exportar e importar mercadorias pelo porto do Rio começam a usar os terminais de Vitória e Santos como rotas alternativas de transporte. Com o aumento do roubo de cargas no estado, algumas empresas já preferem escoar os produtos por trajetos mais seguros, mesmo que sejam mais longos e custosos. Isso se aplica, principalmente, aos exportadores e importadores de Minas Gerais e, em menor escala, aos de Goiás

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Defesa Civil alerta para ondas moderadas e maré elevada

Defesa Civil alerta para ondas moderadas e maré elevada

Moradores devem ficar atentos na tarde de sábado

DE A TRIBUNA ON-LINE 

08/06/2017 - 17:05 - Atualizado em 08/06/2017 - 17:15



Sábado à tarde, a maré alta pode deixar 
vias públicas alagadas (Foto: Nirley Sena
A partir da noite de sexta-feira (9), há previsão de ondas moderadas  associadas à chegada de uma frente fria na região.  De acordo com o Núcleo de Pesquisas Hidrodinâmicas da Unisanta (NPH-Unisanta), na área costeira, as ondas devem atingir 2,7 metros e o mar ficará agitado durante todo o final de semana, com previsão de ondas superiores a 1,7 m na Baía de Santos.
Para os próximos dias, também há previsão de maré elevada, atingindo valores superiores a 1,7 metro. O ápice deve acontecer no sábado, às 15h10. Se a previsão se mantiver, há possibilidade de alagamento em vias públicas, ocasionados principalmente pela maré, podendo ser agravado caso ocorram chuvas intensas.
A Defesa Civil e os pesquisadores NPH-Unisanta estarão monitorando a maré e as ondulações e, caso os fenômenos se tornem severos, emitirão alertas.
Temperaturas caem 
De acordo com o Instituto Meteorológico Climatempo, nesta sexta-feira (9), uma frente fria deve chegar ao litoral, podendo ocasionar pancadas de chuva, moderadas ou de forte intensidade, com a máxima podendo chegar a 25ºC em Santos.
O final de semana promete ser frio, pois, além da frente fria, uma massa de ar polar chegará com forte intensidade à região, gerando queda acentuada na temperatura e podendo causar algum recorde de temperatura nas capitais do Sudeste. 
A frente fria deve trazer de volta chuva à região, mas com pouca intensidade. Em Santos, o sábado (10), deve ter mínima de 12º C e o domingo (11) de 13ºC.

Passeio de escuna pela Baía de Santos é opção de turismo

Passeio de escuna pela Baía de Santos é opção de turismo

FERNANDO DEGASPARI 
09/02/2016 - 08:16 - Atualizado em 09/02/2016 - 11:07
Fonte: A tribuna

Um passeio de escuna pela Baía de Santos não se resume simplesmente a dar uma volta de barco. Durante uma hora e meia há tempo suficiente para a descoberta de belas praias da região. Também é possível dar um mergulho no mar, além de apreciar uma vista sem igual da cidade, e contar com a oportunidade de observar, por um outro ângulo, um dos maiores portos do mundo.
Desde 2005, Alcides Lopes de Oliveira, de 60 anos, é o comandante da Tamburutaca. O marinheiro, nascido em Guarujá, comanda o timão e o microfone com que vai passando as informações aos passageiros. “Passeio de escuna também é cultura. Comigo, vai saber de tudo”, brinca.



A embarcação Tamburutaca é utilizada no passeio, que sai da Ponta da Praia; no verão há horários diferenciados para o passeio pela baía
A Ponte Edgard Perdigão, na Ponta da Praia, é o ponto de embarque. Poucos minutos depois de zarpar, a embarcação fica bem próxima da Fortaleza da Barra, construída em 1584, do lado de Guarujá.



O passeio segue costeando a Ilha de Santo Amaro até a praia do Sangava, onde a âncora é jogada e é possível tomar banho de mar num local onde a profundidade ultrapassa os cinco metros.
“Muito gostoso”, comenta Wilson da Silva Barão Júnior, de 28 anos, morador de Sorocaba. Já a mulher dele, Daniela de Almeida, de 25, preferiu continuar a bordo cuidando da filha do casal, Emily Vitória, de 1 ano. “Sou mais medrosa”, justifica, rindo.
Animação
Alcides não é só o comandante da embarcação. Ele também comanda as brincadeiras com os passageiros do Tamburutaca. A toda hora oferece salgadinho, refrigerante ou cerveja para quem acertar uma de suas perguntas. “De qual país é a bandeira na proa daquele navio?”, por exemplo, pode ser uma delas. 
Depois de chegar à Ilha das Palmas, a escuna começa o caminho de volta passando mais perto das praias de Santos. Esse retorno é justamente o ponto do passeio em que se tem uma vista sem igual dos prédios tortos da orla. 
Antes de atracar, o barco ainda passa pelos principais terminais do Porto de Santos. 
“Gostei muito”, diz, em espanhol, o chileno Álvaro Aravena. Ele esteve em Santos a trabalho em 2000 e agora voltou com a mulher e o filho para mostrar a Cidade. “Já fomos ao Museu Pelé e à Vila Belmiro”.
A enfermeira Daniela Podadera, de 32 anos, moradora de São Paulo, confirma. “Ele é um barato”, diz, se referindo ao comandante da escuna.



Na praia do Sangava, uma pausa para banho: há quem tenha medo, mas a experiência vale a pena



Serviço
Os passeios de escuna saem da Ponte Edgard Perdigão, na Ponta da Praia. O ingresso custa R$ 30,00 para adultos e R$ 15,00 para maiores de 65 anos e crianças de 4 a 10 anos. Os horários de saída são 9h20, 11h20, 13h20, 15h20 e 17h20 (este último durante o verão). Salgadinhos, refrigerante e cerveja são vendidos a bordo.
Roteiro provável de acordo com o tempo
❚ Fortaleza da Barra
❚ Praia do Góes
❚ Praia Cheira Limão
❚ Praia do Sangava
❚ Ilha das Palmas
❚ Área de fundeio de navios
❚ Forte Itaipu
❚ Ilha Porchat
❚ Prédios tortos da orla
❚ Terminais do Porto

Praia do Sangava

Conhecida também como congava.

A Praia do Sangava (“alagado” ou “empraiado”, em tupi-guarani) é uma pequena praia com apenas 90 metros de águas calmas e claras, é cercada por uma beleza verde e por pedras.

Para chegar até esta praia você pode atravessar uma trilha a partir da Praia do Góes ou através de barcos a partir da Ponte dos Práticos, em Santos.

Para quem chega até lá, além de uma praia tranqüila e deliciosa, um dos prêmios é uma grande piscina natural, formada na maré cheia.

Conta com uma piscina natural, ótimo para o mergulho livre e para a pesca submarina. E aí os mais ousados descobrirão uma outra grande e perigosa atração: uma profunda caverna submersa, onde se escondem corais e algumas espécies de peixes que preferem a escuridão.

A dica para quem vai é sair cedo de Santos e passar o dia por lá, aproveitando também para curtir um pouco as prainhas vizinhas: a Cheira Limão – uma prainha linda de apenas 20 metros – e a Praia do Góes– que é habitada por uma colônia de pescadores e estará no caminho de ida e de volta para Santos.

A barquinha que vem de Santos deve ser pega na Ponte dos Práticos, na Ponta da Praia, e custa o mesmo que uma passagem de ônibus circular. Já é um bom começo de passeio, pois é segura e bem aberta, de modo que os passageiros podem até tocar as águas do mar durante o percurso, enquanto observam a cidade de Santos se afastando na paisagem e a Fortaleza da Barra se aproximando. A barca ainda para ao lado dela antes de chegar à Praia do Góes.



Ponte Edgard Perdigão, Ponta da Praia, Santos, São Paulo

Pier da Ponta da Praia, Av. Saldanha aa Gama, s/n, em frente ao Clube Saldanha. Perto do Aquário Municipal e da travessia de balsas para o Guarujá. Ponto de onibus nos dois lados da avenida em frente do pier.


https://goo.gl/maps/XddYvXFW4cS2

quinta-feira, 1 de junho de 2017

Lei Recicla Santos, que define normas sobre o lixo em Santos, entra em vigor em julho

Lei Recicla Santos, que define normas sobre o lixo em Santos, entra em vigor em julho

Resto de alimento embalado junto com papel e plástico, por exemplo, pode resultar em multa.


Contentores de lixo já estão distribuídos pelas ruas de Santos (Foto: Mariane Rossi / G1)
A Lei 952 que cria o Programa Socioambiental de Coleta Seletiva Solidária Recicla Santos, que disciplina o gerenciamento do lixo e da coleta em Santos, no litoral de São Paulo, entra em vigor no dia 2 de julho. A Prefeitura de Santos orienta os moradores e comerciantes a começar a separar o lixo reciclável do lixo orgânico para criar o hábito.
A lei, que foi sancionada em 2 de janeiro, obriga que papel, papelão, metais, plásticos e vidros sejam embalados juntos e descartados no dia da coleta seletiva. Já os restos de alimentos são embalados juntos e descartados diariamente, como é feito hoje. Esse lixo é chamado de orgânico e não pode ser jogado nos contentores que ficam na rua, junto à calçada.
O artigo 16 prevê que a fiscalização caberá à Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam) e, quando for o caso, à Guarda Municipal e a fiscalização de posturas da Secretaria de Finanças. As penalidades vão de advertência com prazo de 30 dias para eliminar irregularidades, multa de R$ 1 mil por uso irregular dos contentores e, no caso do grande gerador de lixo, R$ 2 mil pela falta de apresentação, à Semam, do plano de gerenciamento de resíduos sólidos.
A mesma lei cria a figura do grande gerador comercial, aquele que produz acima de 200 litros ou 120 quilos-dia de resíduos sólidos urbanos. Esse deve implantar serviço próprio de coleta, transporte, separação e destinação final dos resíduos, arcando inclusive com seu custo. O serviço público deixa de fazer essa coleta a partir de 2 de julho. Também deverão providenciar postos de entrega voluntária para recebimento de recicláveis e resíduos especiais entregues pelos clientes do estabelecimento. Grandes geradores ficam obrigados a comprovar na Semam a destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos gerados.
Segundo a Prefeitura de Santos, apenas 3% das 15 mil toneladas de lixo comum recolhidas são recicladas e destinadas. Se todos fizessem a separação, o valor econômico agregado seria de 40%. O Recicla Santos também permite ao Poder Público coibir o exercício dos serviços de coleta seletiva por veículos clandestinos, que muitas vezes utilizam mão de obra infantil.

Confira os produtos recicláveis e não-recicláveis

Papel
Recicláveis - Aparas de papel, jornais, revistas, caixas, papelão, papel de fax, formulários de computador, folhas de caderno, cartolinas, cartões, rascunhos escritos, envelopes, fotocópias, folhetos e impressos em geral. 
Não-recicláveis - Adesivos, etiquetas, fita crepe, papel carbono, fotografias, papel toalha, papel higiênico, papéis e guardanapos engordurados, papéis metalizados, parafinados e plastificados.
Metal
Recicláveis - Latas de alumínio (de bebidas), latas de aço (de óleo, sardinha, molho de tomate), tampas, ferragens, canos, esquadrias e molduras de quadros. Não-recicláveis - Clipes, grampos, esponjas de aço, latas de tintas e pilhas.
Plástico
Recicláveis - Tampas, potes de alimentos, frascos, utilidades domésticas, embalagens de refrigerante, garrafas de água mineral, recipientes para produtos de higiene e limpeza, PVC, tubos e conexões, sacos plásticos em geral, peças de brinquedos, engradados de bebidas e baldes. 
Não-recicláveis - Cabos de panela, tomadas, embalagens metalizadas (de alguns salgadinhos), isopor, adesivos e espuma.
Vidro: 
Para a separação de vidros, o cuidado deve ser redobrado. Ao separar os vidros quebrados é necessário embalar em papel de jornal adequadamente, pois caso isso não seja feito, a integridade física dos coletores é colocada em risco. Recicláveis - Garrafas de bebidas, potes, frascos, copos e embalagens. 
Não-recicláveis - Espelhos, cristal, ampolas de medicamentos, cerâmicas e louças e vidros temperados planos. Todos os materiais devem estar separados, limpos e secos.

Dias e horários de coleta seletiva

Segunda-feira - 8h - Estuário, Piratininga, São Manoel, Alemoa // 13h - Boqueirão
Terça-feira - 8h - Santa Maria, Bom Retiro, Vila Belmiro, Valongo, Morro São Bento, Boa Vista, Pacheco, Vila São Bento // 13h - Campo Grande
Quarta-feira - 8h - Paquetá, Vila Nova, Centro e Jardim Castelo // 13h - Marapé e Gonzaga (zona comercial)
Quinta-feira - 8h - Rádio Clube, Vila São Jorge, Chico de Paula, Jabaquara e Monte Serrat // 13h - Pompéia, José Menino e Gonzaga (comercial/ residencial)
Sexta-feira - 8h - Vila Mathias, Areia Branca e Gonzaga (zona comercial) // 13h - Embaré e Aparecida
Sábado - 8h - Caneleira, Saboó e Encruzilhada // 13h - Ponta da Praia, Gonzaga (zona comercial), Nova Cintra, Macuco
Lei Complementar n.º 952, de 30 de dezembro