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sábado, 24 de outubro de 2015

VLT começa a circular na região fora do horário de pico

VLT começa a circular na região fora do horário de pico
Por seis meses, operação entre Santos e São Vicente será das 9h às 16h

Governador esteve na região visitando as obras
Quando começar a operação comercial do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) da Baixada Santista, em janeiro do ano que vem, o novo meio de transporte que liga Santos e São Vicente vai funcionar de segunda a segunda, apenas das 9h às 16h — fora do horário de pico de estudantes e trabalhadores.
A informação é do diretor-presidente da Empresa Metropolitana dos Transportes Urbanos (EMTU), Joaquim Lopes da Silva Júnior. Ele esteve ontem em Santos e participou de solenidade em que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) autorizou contratação de obras complementares para a finalização do Trecho I do VLT (Barreiros/Porto).
O executivo da estatal afirma que, neste primeiro momento, a operação comercial acontecerá no “interpico” (entre os picos do início do dia e do fim da jornada de trabalho), “cobrando das 9h às 16h, ao longo do primeiro semestre de 2016”.

Para o diretor-presidente da EMTU, trata-se de uma medida de precaução. “Nós estamos começando gradativamente. Não pretendo sair estabanado, cinco para a meia-noite, colocando trem de 3 em 3 minutos”, explica Joaquim Lopes. 
Ele admite que a operação do VLT da Baixada Santista será muito complexa e a compara ao início da operação do Metrô, na Capital. “Ele, que opera em ambiente fechado, quando começou era das 9h às 14h. Ficou um ano fazendo isso. Estou operando em ambiente aberto. Vamos ver no desenvolver da obra, como vamos avançando”, acrescenta o executivo.
Para que a operação comercial seja garantida em janeiro de 2016, a EMTU terá de alugar fiação. “Vamos alugar temporariamente fibra ótica, até que se conclua a obra para garantir que a comunicação do CCO (Centro de Controle Operacional) com essas estações que estarão operando”, diz. Ele não cita quanto custará essa operação e como ela será.
Diversas autoridades participaram ontem de vistorias no prédio em que vai funcionar o CCO, na Avenida Rodrigues Alves, em Santos. O local passará a funcionar efetivamente em dezembro deste ano. Na sala de controle, haverá nove consoles para o monitoramento da operação dos veículos, dos sistemas de fornecimento de energia, da movimentação eletrônica dos passageiros e da segurança das estações e vias.
Obras e mão-de-obra
Na prática, o contrato, com a Construtora Queiroz Galvão, representa a finalização do primeiro trecho (Barreiros/Porto). Com isso, a EMTU espera finalizar as obras no Terminal Barreiros, em São Vicente, e nas estações Bernardino de Campos, Ana Costa, Washington Luiz e Conselheiro Nébias, em Santos. A expectativa é concluir tudo em até 10 meses.
Ao todo, o VLT já consumiu mais de R$ 1,1 bilhão, com projetos, obras civis, veículos e sistemas do trecho Barreiros/Porto e projetos do trecho Conselheiro Nébias/Valongo. O contrato de obras complementares é de R$ 88 milhões.
Em novembro, cerca de 50 profissionais, entre técnicos da EMTU e futuros operadores do Consórcio BR Mobilidade Urbana, vencedor da Parceria Público-Privada para administrar o Sistema Integrado Metropolitano de Transporte, participam de treinamentos para operar o VLT.
“O consórcio contratou uma empresa, a espanhola FGV (Ferrocarrils de la Generalitat Valenciana) para isso. Ao longo do primeiro semestre, vamos estar operando com operadores que já conhecem o VLT e fazendo transferência de conhecimento para essa mão de obra local se adaptar”, explica.
Fonte: A Tribuna

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