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domingo, 14 de abril de 2013

Sai vencedor da licitação do VLT e obras podem começar em 30 dias


Sai vencedor da licitação do VLT e obras podem começar em 30 dias

Maurício Martins, de A Tribuna, 12/04/2013
Se não houver contestação dentro de cinco dias, o consórcio que fará as obras da primeira etapa do Veiculo Leve Sobre Trilhos (VLT) na Baixada Santista será o Expresso VLT Baixada Santista, formado pelas empresas Construtora Queiroz Galvão S.A. e Trail Infraestrutura Ltda. O nome do grupo foi anunciado nesta sexta-feira e, depois de assinar contrato com o Governo do Estado, os trabalhos podem começar em até 30 dias.

“É o tempo necessário para tomar as providências, mobilizar gente e maquinário para o canteiro de obras”, frisa o diretor-presidente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), Joaquim Lopes da Silva Júnior.
Créditos: Davi Ribeiro
Primeiro trecho tem 9,5 Km de extensão e liga Barreiros, em São Vicente, à Av. Conselheiro Nébias, em Santos

O consórcio vitorioso apresentou o menor preço entre os cinco participantes da concorrência pública: R$ 313,5 milhões. Este era o quesito necessário para ter o direito a executar a fase que vai de Barreiros, em São Vicente, até a Avenida Conselheiro Nébias, em Santos. São 9,5 quilômetros de extensão.

Com exceção dos veículos (trens) e da parte de sinalização e energia, que já foram comprados, o consórcio terá a obrigação de implantar todos os detalhes previstos no projeto. “Via permanente, rede aérea, o alargamento do túnel, as nove pontes de transposição. Fará toda a infraestrutura necessária para o VLT, incluindo as edificações, obras de arte, a demolição do viaduto Emmerich, a construção do novo viaduto e as estações”, explica o diretor-presidente da EMTU.

A segunda etapa da obra, que vai da Avenida Conselheiro Nébias até o Valongo, será alvo de outra licitação. O trecho de sete quilômetros, passando pelo Porto, está em fase de licenciamento ambiental.

“A nossa estimativa é que até maio se publique o edital desse segundo trecho, estimado em R$ 250 milhões”, diz o representante da EMTU.

Toda a obra do VLT é feita pelo Governo do Estado em parceria com a União, que liberou recursos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).

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