Comitiva da Ficon visita cidade nos Estados Unidos antes de Fórum
Evento da Indústria da Construção Civil começa nesta segunda-feira (6).
Ideias implantadas em Chicago podem ser utilizadas na Baixada Santista.
Os organizadores do Fórum da Indústria da Construção Civil da Região (Ficon) levaram a comitiva para conhecer as ideias implantadas em Chicago, nos Estados Unidos, que tornaram a cidade exemplo mundial de planejamento urbano. O evento começa nesta segunda-feira (6) no Mendes Convention Center, em Santos, no litoral de São Paulo, a partir das 18h. Construtores, políticos e técnicos vão discutir o desenvolvimento urbano da Baixada Santista.
Cercada de água e sem muito espaço. De um lado há o ruio Chicago e, do outro, o lado Michigan, o maior reservatório de água doce dos Estados Unidos. Solo pantanoso, terreno ruim e caro para se construir. A princípio, Chicago parece ter os mesmo problemas das cidades da Baixada Santista, que emperram a expansão e o desenvolvimento urbano, mas as semelhanças terminam aí, porque as soluções inteligentes fizeram a cidade virar exemplo mundial de inovação arquitetônica, de transporte e de desenvolvimento sustentável.
Por cinco dias, 40 integrantes do Ficon percorreram as ruas da cidade, entraram em edifícios, participaram de encontros com representantes da prefeitura, empresários, arquitetos, técnicos e com os responsáveis pelo planejamento urbano da cidade. "Nós temos muito a aprender com os Estados Unidos, que é um país que está 100 anos na frente. Nós estamos começando ainda. Precisamos todo ano fazer viagens para conhecer aquilo que se desenvolve no mundo e levar para o Brasil", explica o presidente do Grupo Mendes Armênio Mendes.
Cercada de água e sem muito espaço. De um lado há o ruio Chicago e, do outro, o lado Michigan, o maior reservatório de água doce dos Estados Unidos. Solo pantanoso, terreno ruim e caro para se construir. A princípio, Chicago parece ter os mesmo problemas das cidades da Baixada Santista, que emperram a expansão e o desenvolvimento urbano, mas as semelhanças terminam aí, porque as soluções inteligentes fizeram a cidade virar exemplo mundial de inovação arquitetônica, de transporte e de desenvolvimento sustentável.
Por cinco dias, 40 integrantes do Ficon percorreram as ruas da cidade, entraram em edifícios, participaram de encontros com representantes da prefeitura, empresários, arquitetos, técnicos e com os responsáveis pelo planejamento urbano da cidade. "Nós temos muito a aprender com os Estados Unidos, que é um país que está 100 anos na frente. Nós estamos começando ainda. Precisamos todo ano fazer viagens para conhecer aquilo que se desenvolve no mundo e levar para o Brasil", explica o presidente do Grupo Mendes Armênio Mendes.
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O objetivo era conhecer, comparar e tirar as próprias conclusões do que deu certo em Chicago. "A gente tem se preocupado muito com os prédios altos em Santos, como isso vai funcionar, o que vai acontecer com o trânsito e se a cidade comporta. Então a gente está aqui conhecendo o que eles já fizeram, o que está acontecendo e viu que é possível. A gente vai tirar essa lição e levar para lá", conta o presidente da Crego Painceira José Ramon Crego Carneiro.
No primeiro passeio do grupo na cidade, pelo rio Chicago, foi o contato da comitiva com a paisagem urbana da cidade. Nas duas margens estão os mais importantes arranha-céus, que ultrapassam os 50 andares. A Willis Tower, que tem 110 andares, a 440 metros do chão, é o prédio mais alto dos Estados Unidos. Um historiador mostrou a evolução da arquitetura sob a perspectiva do rio, onde o novo convive com o antigo sem brigar com o cenário. "Eles exploram a situação do bem tombado e ao mesmo tempo criam uma visão urbanística avançada com prédio altos, valorizando o espaço do tombado", explica o presidente da Franz Construtora Salvador Rodrigues Franzese.
No primeiro passeio do grupo na cidade, pelo rio Chicago, foi o contato da comitiva com a paisagem urbana da cidade. Nas duas margens estão os mais importantes arranha-céus, que ultrapassam os 50 andares. A Willis Tower, que tem 110 andares, a 440 metros do chão, é o prédio mais alto dos Estados Unidos. Um historiador mostrou a evolução da arquitetura sob a perspectiva do rio, onde o novo convive com o antigo sem brigar com o cenário. "Eles exploram a situação do bem tombado e ao mesmo tempo criam uma visão urbanística avançada com prédio altos, valorizando o espaço do tombado", explica o presidente da Franz Construtora Salvador Rodrigues Franzese.
Mas, se na parte estética Chicago prova que passado e modernidade podem estar lado a lado. A parte prática deve ser bem pensada, porque o surgimento de uma grande torre tem que ser calculado, ou então os impactos seriam desastrosos no trânsito, coleta de lixo, esgoto, na movimentação de pessoas. "Eu acho que é a questão de você ter prédios altos, e não ter limitações específicas da altura, mas da utilização que o prédio deve ter, tratar cada bairro como um município, como uma região específica, pensando que a mobilidade urbana vai ser difícil daqui para frente. Então temos que prensar os projetos da forma que eles estão pensando aqui (em Chicago)", afirma o diretor da Odebrecht Marcello Arduin.
Os bolsões subterrâneos com dois ou três níveis de estacionamentos e de entregas de cargas, e de muito serviço, estão em vários pontos do Centro. Eles tiram as partes feias das vistas dos moradores e turistas, e até os fios de eletricidade ficam “escondidos”. "Onde acontecem o transporte de carga pesada, caminhões se conectam desde o Centro até a Highway, que é a via de acesso a outras cidades, pela parte subterrânea da cidade. É onde acontecem as coletas de lixo, a entrega de correspondências", finaliza a guia turística.
Os bolsões subterrâneos com dois ou três níveis de estacionamentos e de entregas de cargas, e de muito serviço, estão em vários pontos do Centro. Eles tiram as partes feias das vistas dos moradores e turistas, e até os fios de eletricidade ficam “escondidos”. "Onde acontecem o transporte de carga pesada, caminhões se conectam desde o Centro até a Highway, que é a via de acesso a outras cidades, pela parte subterrânea da cidade. É onde acontecem as coletas de lixo, a entrega de correspondências", finaliza a guia turística.
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